sábado, 17 de março de 2018


                             Quem não tem medo?



Quem tem medo, levanta a mão.
Nossa! todos levantaram!
Ainda bem, pois todos têm medos.
Existe o medo real, importante para a sobrevivência, mas existe o medo irreal, irracional que nos devora.
A ansiedade é um medo que nos leva a enfrentar uma situação ou fugir dela, dependendo do caso, existindo desde os primórdios do animal humano e de todos os animais. No entanto quando a ansiedade passa dos limites normais, ela se torna patológica, com medos mais intensos, pensamentos obsessivos e compulsivos, estresses pós-traumáticos, fobias e até o pânico, que nos imobiliza.
Muitos dos medos são adquiridos na infância, com a educação recebida e com a imitação dos comportamentos.
Por isso recomendamos falar dos medos, enfrenta-los, caso contrario eles te devorarão como o enigma da Esfinge, que diz “Decifra-me ou devoro-te”.
Muitos dos medos e fantasmas então na nossa mente, tanto consciente quanto inconsciente.
A falta de afeto, que gera carência e baixa autoestima, recebida na infância cria uma autoimagem negativa sobre você mesmo, que é difícil de ser diluída e encarada ao longo do tempo.
O melhor remédio para o medo é o AMOR sincero e sem interesses, por isso é muito difícil de ser compreendido e sentido.
Vivemos muito intensamente com inseguranças, medo do abandono e rejeição, por isso acredita-se que temos o desejo de posse do outro com muito ciúme, devido à insegurança e dependência.
O outro não nos pertence, nosso corpo não nos pertence, ele volta ao pó. Somente nossa alma nos pertence, pois ate o espirito volta ao todo.
Então para que tanto medo irreal?
A resposta está no nosso inconsciente coletivo e pessoal. A nossa consciência tenta nos proteger, mas os instintos e as emoções são muitos mais fortes.
Recebemos muitas informações, estamos sempre atualizados com o que acontece, isso gera medo do amanhã, por isso viva o hoje.
Diga mais SIM do que NÃO para você mesmo. Não se torture tanto .
Elogie mais e critique menos.
Admire as coisas mais simples e belas, a natureza não precisa de ingresso para ser admirada.
Olhe para dentro de si, estão aí suas respostas , busque-as e assim serás mais feliz.


Marco Antonio Garcia
Psicoterapeuta de orientação Junguiana.
Blog. Psicoterapiaemartigos,blogspot.com.br






sábado, 10 de março de 2018


Paquera ou assedio



Muito se fala atualmente entre a diferença de uma paquera uma conquista e um assedio ou abuso.
Claro que é muito diferente.  Na paquera, existem olhares, respeito, sedução e conquista com o consentimento de ambas as partes.
No entanto no assedio, há provocação, toques, olhares e palavras sem educação, ofendendo o outro, podendo ser tanto do masculino quanto do feminino.
Existem outros tipos de assedio ou abuso não só entre homens e mulheres mais com crianças e idosos ou outros, mas não vou tratar desse tipo de assedio ou abuso aqui.
O papel do homem biologicamente é o de conquistar, proteger, agradar, sem forçar qualquer ato, antigamente as mulheres eram tidas como objetos sem importância, forçadas a fazerem tudo o que os homens queriam, sendo abusadas sexualmente, o que já seria errado, atualmente não se permite mais esses abusos, somos diferentes, mas devemos ter os mesmos direitos.
A mulher seduz, chama a atenção com roupas e gestos sensuais, mas não da o direito ao homem, mexer mal educadamente sem consentimento. Tantos os machistas quanto à femistas, que é diferente de feminismo que é um movimento, estão nos extremos, lutando por conquistas que não evoluem a civilização.
O romantismo ainda deveria ser a arma da conquista, usando sentimentos nobres como o amor. Qualquer ato de agressividade quer seja um olhar, palavras ou fisicamente, usando do poder tanto financeiro, da influencia, quanto da força, deveriam ser abolidos, digo isso de ambos os lados, pois também existem mulheres que usam essas influencias para seduzir e conquistar. 
Os excessos e as perversões estão em todos os sexos, aqueles que os aceitam que se responsabilizem por eles.
O animal humano ainda está em evolução e vai demorar muito para aprender a se respeitar e respeitar o seu próximo.
Os assédios e abusos, nem estou falando de estupro que é crime, deveriam ser combatidos, quem os pratica quem quer que sejam provavelmente tem problemas psíquicos que deveriam ser tratados e punidos pela lei. 
Somos seres complementares, precisamos uns dos outros para aprender e se desenvolver, assim o maior remédio é o amor , que respeita, compreende, aceita, ajuda o próximo na busca da felicidade interior.
Os encontros devem ser por afinidade, consentimento, química sexual, aqueles que não praticam esse tipo de relacionamento, se isolam, muitas vezes atacam por medo de ser atacado, por insegurança e fragilidade, usando da agressividade como escudo ou armadura, que protege por fora, mas por dentro é fraco e covarde.
A paquera e o flerte existem até entre os animais, com os rituais de conquista, que são saudáveis, mas sem agressividade e falta de respeito, todas as partes deveriam buscar o equilíbrio e os limites, todo excesso deve ser combatido e punido.
Portanto sejamos mais civilizados com respeito e confiança, pois o verdadeiro amor liberta e não prende.
Durante o carnaval, onde quase tudo é permitido, porem com respeito, o lema deste carnaval entre as mulheres é NÃO É NÃO.


Marco Antonio Garcia
Psicoterapeuta de orientação Junguiana
Blog: psicologiaemartigos.blogspor.com.br







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