segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Resiliência


Na física, resiliência é a capacidade dos corpos retornarem a forma anterior, depois de submetidos a grandes esforços, como um elástico quando esticado voltar ao tamanho natural, se readaptando.
Na psicologia é a capacidade de lidar com os problemas, superando as dificuldades, pressões e estresses, sem perder o equilíbrio emocional , como na musica ¨ levanta, sacode a poeira e da à volta por cima ¨ e seguir em frente.
Superação, adaptação a novas situações ou enfrentar novos desafios após derrotas, como por exemplo, nos esportes, quando um atleta perdendo competições, não desiste e treina mais, vencendo nas próximas competições, como vimos varias vezes nas olimpíadas e mundiais. Ter autocontrole e frieza emocional não se deixando abater por emoções ou cobranças internas ou externas, ter foco e objetivo. Superar complexos de inferioridade, acreditando no próprio potencial, tendo inteligência emocional.
Para se conseguir ter resiliencia é preciso administrar as emoções, com serenidade, controle dos impulsos, sendo otimista, acreditando em si mesmo com amor próprio, porem se preparando muito física e psicologicamente para suportar as pressões do dia a dia.
Identificar as causas do conflito, respeitando o ambiente e o tempo, tendo também empatia, sentindo o que o outro sente, mas sem se envolver emocionalmente, com autoconfiança e concentração.
A natureza é um bom exemplo de resiliencia, se readaptando ao eco sistema.
Ao tomarmos uma decisão com atitude e correção, enfrentando os medos e consequências, superamos e crescemos tanto no pessoal, familiar ou profissional.
Não devemos confundir resiliencia com resistência, pois se somos resistentes não queremos mudanças, na resiliencia ao contrario, enfrentamos e queremos mudar e evoluir.
No profissional principalmente devemos enfrentar as pressões com sabedoria, nem sempre o problema está no outro, muitas vezes nosso ego não nos deixa ver que o problema está em nós e culpamos os outros, e se não refletirmos ou buscarmos o autoconhecimento, não superamos e ficamos resistentes às mudanças podendo nos prejudicar no mundo profissional.
O processo de desenvolvimento é eterno, independente da idade, pois quem vive bem consigo , vivera bem com o outro, o tempo passa, o importante é passar bem.
 A videira, quanto mais sofre as mudanças do clima melhor  safra de vinhos produz, com resiliência, sigamos esse exemplo.

Marco Antonio Garcia
Psicólogo Clinico
marco.garcia357@gmail.com






sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Auto-hipnose

A imaginação é menos importante que a vontade.
Hipnose é auto sugestão. Você está no controle, não é sono e sim estado de vigília.
Pensamento positivo gera atitude positiva no subconsciente, podendo tornar-se realidade ligado a emoções do momento e a meta desejada, sendo a hipnose um instrumento no processo psicoterapêutico.
Hipnose vem do grego hipno – deus do sono.
A hipnose é uma técnica de auto concentração em algum estimulo esterno ou interno,  um som, imagem,respiração como foco e objetivo.
Quando nos concentramos em uma leitura ou assistimos a um filme que nos interessa podemos entrar em estado de auto-hipnose, prestando  muita atenção . Na hipnose não perdemos a consciência e sim relaxamos e ficamos receptivos a sugestões, diminuindo as ondas alfa cerebrais. Quem aceita a sugestões hipnótica, cerca de 80% das pessoas pode receber ajuda em casos de depressão, ansiedade, estresse, transtornos da alimentação, vícios ,transtornos do sono, baixa auto estima, dores,doenças psicossomáticas ou na busca do auto conhecimento voltando ao passado desbloqueando traumas.
 Instrumento que ajuda na psicoterapia tanto pessoalmente quanto profissionalmente.
A hipnose não é panaceia, não serve para todos nem para todos os casos, deve ser utilizada com  o consentimento do paciente, e levada a serio. Para se realizar uma boa hipnose que é um estado de concentração profunda, onde o foco está em alguém ou algo. Pode ser feita como auto-hipnose, isto é você mesmo fazer em você, com treino e paciência , se dando instruções para modificar suas atitudes e comportamentos, melhorando a qualidade de vida , estando ciente de suas queixas e incômodos. Temos vários tipos de hipnose desde a clássica  até a Ericksoniana.
Deve estar sentado ou deitado  num local confortável, com luz amena, sem barulhos. Pode se utilizar um pendulo, ou autos sugestão.  Relaxando o corpo como um todo  , respirando suavemente e lentamente, longa e profundamente,  pense em um lugar agradável que gostaria de estar, e se transporte para esse lugar, contando  até dez, e você estará nesse lugar, e  vivenciara  o que esta vendo e acontecendo.
Como esta se sentindo?
Após  os relatos, estando satisfeito,  voltará  depois de contar de dez a  um,  e voltara aos poucos da viagem.
Você pode fazer isso sozinho em casa, treinando aos poucos sem pressa. No consultório poderá recordar de fatos que poderão ajuda-lo a desbloquear memórias boas ou más, para  um melhor bem estar  biopsicossocial.Fales frases positivas, evite o não, fale o que deseja que aconteça, seja positivo.  Treine bastante seja persistente e proativo.
A hipnose somente deverá ser aplicada por quem  conhece e pode  orientar o paciente adequadamente.

Marco Antonio Garcia
Psicólogo
Email : marco.garcia357@gmail.com






segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Terapia de casal

A convivência com o outro é tão difícil quanto à convivência com agente mesmo.
Eu te pergunto?
Você casaria com você?
Difícil resposta, pois somente evoluímos no relacionamento com os outros.
Seria bom se fossemos como os dedos das mãos, que são cinco, um diferente do outro cada qual com sua função e se dão muito bem, não brigam, se ajudam. Como as mãos se cumprimentando.
A convivência com o outro requer muita tolerância, cumplicidade, respeito, sentimentos de carinho e amor, saber ceder e aceitar as qualidades e dificuldades próprias e alheias.
A terapia de casal ajuda em muito na compreensão e solução dos conflitos, desde que ambos queiram e estejam dispostos a dialogar.
Respeitar as individualidades é um ponto crucial, pois cada um tem seus gostos, preferências e hobbies, que precisam ser respeitados dentro de limites é claro. No entanto não se pode esquecer que está numa relação, pois mais liberal que seja, existe um comprometimento.
Os conflitos mais comuns no relacionamento são os de comunicação, um não entendendo o que o outro diz e pensa, em relação a problemas financeiros, filhos, infidelidade, muito ciúme e desconfiança, problemas com a sexualidade, conflitos entre as famílias de ambos entre outros.
Quando o casal decide ter filhos, mesmo que planejado precisam saber que o dia a dia de ambos vai mudar e muito, e precisam se preparar para isso. Ser mãe e pai não é fácil, apesar de ser realizador ser pai e ser mãe. A mulher mãe pode rejeitar o filho ou superproteger, o pai vai perder algumas liberdades, mas precisa estar junto na criação do filho, não estamos mais no tempo das cavernas em que a mãe cuidava da prole e o pai saia para caçar, pescar ou ir para a guerra, precisa estar mais próximo e sem ciúme de competição. A educação atual deve ser compartilhada. Se não conseguirem dar conta das responsabilidades peçam ajuda a pessoas mais experientes ou profissionais da área.
A vida a dois com ou sem filhos é muito boa, mas requer compreensão e respeito à individualidade de cada um, com dialogo para se lapidarem de dentro para fora. Todos temos nossos vícios e manias, que precisamos lapida-los, evitando os hábitos e rotinas cansativas, ter tempo para si é importante, viver para os outros somente não é bom.
No começo do relacionamento acontece as paixões que são emoções intensas e ao longo tendem para o amor que é um sentimento mais equilibrado e duradouro, tomando cuidado para não virar ódio. Quem realmente ama não odeia, somente quem está apaixonado e não é correspondido pode odiar.
Respeitar as diferenças, sair do habitual com viagens, passeios dispersa os conflitos. Evite que pessoas de fora mesmo familiares interfiram no relacionamento, às vezes querendo ajudar atrapalham. Por isso uma terapia de casal ajuda nesse momento, pois um profissional neutro que empaticamente vai pontuar as diferenças e apresentar saídas para um melhor relacionamento, e se não for mais possível , que a separação seja a mais amigável, pelo bem de ambos e da família. Muitos casais se separam e continuam com amizade isso é maturidade.
Concordo que não é fácil reconquistar e renovar o relacionamento varias vezes, mas aí esta o amadurecimento pessoal e social, quem busca relacionamentos e não encontra , pode estar em conflito consigo mesmo, e projeta no outro os próprios problemas.
Um bom relacionamento prevê sinceridade, honestidade, cumplicidade, respeito sem agressões, tente se colocar no lugar do outro, não fazendo ao outro o que não gostaria que fizessem com você.
Se não conseguir resolver dentro da família procure ajuda, é melhorar consertar uma relação do que trocar como fosse um objeto descartável.

Marco Antonio Garcia
Psicólogo clinico
Email.  marco.garcia357@gmail.com


sexta-feira, 2 de setembro de 2016

                                                               Ódio

O ódio é uma emoção de aversão ao outro ou a si mesmo, uma antipatia, repulsa.
Será que o ódio é o oposto do amor?
Acredito que não é oposto, mas uma distorção do amor, pois quem ama realmente não pode odiar, o ódio é um amor apaixonado não correspondido, assim deturpa-se essa forte emoção. O amor é o sentimento mais sublime do ser humano quem ama de verdade não pode odiar nem odiar-se. Quem ama não mata.
O oposto do ódio para mim é a paixão, quando alguém se anula para o outro, se entrega ficando cega, também sendo um amor deturpado, relação fanática e patológica. Quando não se tem amor próprio, sente-se carente e tenta buscar no outro o remédio para curar-se, mas o remédio esta em nós e temos que nos amar para poder amar o próximo, o vazio esta dentro da pessoa, e nada externo vão preencher.
O amor é compreensão, perdão, respeito, cumplicidade, querer bem do outro, para que seja feliz mesmo com outra pessoa.
 No começo das relações pode sentir paixão, e depois de um tempo virar amor, ou pode virar ódio quando não é correspondido. O fanático não ama, pois acredita que esta certo e com a razão sempre, mesmo mentido para si e para os outros.
 Quando nos amamos honestamente podemos amar os outros.
O ódio é negativo, diferente da ira ou raiva, o ódio destrói a própria pessoa, seria como tomar veneno achando que o outro vai sentir os efeitos e morrer, quem odeia morre em vida. É importante compreender porque e quem está odiando, para enfrentar essa sombra (lado oculto da nossa personalidade), os radicais e fanáticos desenvolvem mais facilmente o ódio, que é o amor não correspondido, causando cegueira emocional, não vendo o ponto de vista do outro, não aceitando opiniões nem debatendo , culpando os outros pelos próprios erros, podendo se tornar violento e agressivo. Mostrando o lado animal instintivo, porem consciente, pois os animais irracionais agridem para se defender ou sobreviver, os humanos não, provocam situações de maldade conscientemente, mesmo se arrependendo depois.
Temos muito que evoluir ainda, estamos em transição, talvez um dia quando amarmos de verdade, o ódio será mais controlado e elaborado e seremos mais civilizados.

Marco Antonio Garcia
marco.garcia357@gmail.com

Psicólogo

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Viver é uma viagem

Todos nós temos um tempo que não podemos mudar, pois já passou, no entanto nosso passado é muito importante para o presente e para o futuro.
Façamos uma metáfora da nossa vida como se fosse um navio, e nós o comandante, com muitas pessoas a bordo, família, amigos e ate possíveis inimigos. Às vezes precisamos lançar ancora para nos sentirmos seguros perante as tempestades que surgem, No entanto não devemos ficar muito tempo ancorados, pois atrasamos a viagem da vida , e devemos nos perguntar por que ficamos ancorados muito tempo às vezes . Por isso devemos recorrer a bussola que nos orienta para onde queremos ir , qual nosso rumo, objetivo e foco. Arriscar com responsabilidade também é importante , para termos um futuro mais promissor tanto pessoal quanto profissional, importantes para nosso desenvolvimento, evolução e mudança de atitudes.
No navio da vida, não estamos sozinhos temos muitos outros marinheiros , que são pessoas importantes que nos ajudam na viagem , amigos, familiares, companheiros (as), filhos etc. Pode até surgir um motim , mas precisamos ter liderança e habilidade para contornar a situação pelo bem de todos, para o navio não afundar, enfrentando as dificuldades que poderão surgir.
Devemos refletir às vezes, como está nosso navio com o nome de vida e como estamos no comando.
Utilizemos nossa ancora e bussola com sabedoria, força e vontade, se utilizando das experiências passadas que podem não resolver, mas ajudam a enfrentar as tempestades.O passado existe e existiu, o presente é o tempo que temos, se apropriando das ancoradas do passado e das orientações da bussola do tempo para que possamos planejar um futuro mais prospero e feliz, nos amando e para aqueles que nos amam.
Os três tempos passados, presente e futuro, estão próximos como num segundo, mas podem estar distantes , depende de nós aproxima-los, a decisão é nossa, precisamos aceitar o que não podemos mudar e coragem para enfrentas aquilo que podemos e devemos.
O passado já passou, o futuro não chegou, o amanhã é um enigma, pois ele nunca foi, sempre será nunca ninguém viu ou verá , mas ansiamos e aguardamos por ele, portanto viva o presente da melhor forma pois se não houver o amanhã pelo menos viveu bem e em paz consigo e com os outros.
Ótima viagem...
Assim seja.
Marco Antonio Garcia
Psicólogo
E mail: marco.garcia 357@ gmail.com


sábado, 25 de junho de 2016

Humilhação


Ao longo da nossa existência, temos inúmeros sentimentos e emoções, como: paixão, ódio, amor, saudades, inveja, ciúme, alegrias, tristezas e etc. É bom termos um pouco de cada emoção e sentimento, o que devemos evitar é ter muito de uma coisa só, senão poderá virar patologia.
Sentir se humilhado, é quando temos a sensação de sermos rejeitados, menores, menosprezados pelos outros, ou quando somos colocados em nossos lugares, por nós ou pelos outros, por nos mostramos orgulhosos e vaidosos, mostrando ser mais do que somos. Na humilhação nos sentimos menos do que somos, que é diferente da humildade, que é a simplicidade, uma das maiores virtudes humana, o contrario da vaidade, o pior dos pecados capitais.
Quando nos sentimos humilhados, paralisamos, impedindo a evolução e amadurecimento, sofrendo, não se libertando das correntes da auto escravidão, se julgando e condenando sem saber o crime, pois o pior juiz é a nossa consciência, precisando descobrir quais as causas do sofrimento que tortura, muitas vezes está no passado, na infância e adolescência, na educação familiar, ou em nossa própria personalidade frágil e egocêntrica, pois somos o que fomos, mudamos o que fazemos, mas não o que somos, podemos melhorar muito se acreditarmos em nós mesmos, tendo fé que é ir alem do que queremos e precisamos. Muitas vezes quem humilha, faz isso para não ser humilhado, usando como defesa, escudo, para não ser atingido na sua fragilidade, nas feridas psíquicas, abertas e não cicatrizadas.
Aprender a mergulhar nas profundezas do inconsciente onde estão nossas memórias boas e más, resgata-las e compreendê-las no presente, enfrentando os medos, aumentando o amor próprio, que é o amor que você sente por você, maior que todos os amores, assim por mais que possamos ser humilhados, não permitiremos que nos atinja, por estarmos fortalecidos e protegidos por nossa divindade interior. Pedir desculpas a nós e aos outros, perdoar e se perdoar, amar-se e amor o próximo, agradecer pelas conquistas da vida, que é doce, mas não é fácil, vivendo o presente, compreendendo o passado, para construir o futuro longo e prospero.




As fraquezas e dificuldades podem ser virtudes não conhecidas, que precisam ser aceitas para poderem ajudar na modificação e melhora existencial, encarando os problemas, e resolve-los, para dar continuidade na caminhada eterna.

Marco A Garcia
Psicólogo
Email - marco.garcia357@gmail.com




segunda-feira, 30 de maio de 2016

EDUCAÇÃO PARA TRANSFORMAR


                               Tanto se fala sobre educação, mas que educação precisamos e queremos?
Educar é uma das tarefas mais difíceis, devido à personalidade de cada individuo, e não existem receitas prontas, o que temos são princípios básicos para se educar.   
A meu ver, acredito que alguns dos princípios básicos são: disciplina, limites, autoridade, respeito, diálogo, atenção, carinho, compreensão, preservação de valores éticos e morais, liberdade com responsabilidade e etc. Se conseguirmos aplicar todos esses componentes teremos um individuo cidadão com educação familiar, escolar, social e política. Pode parecer muito difícil, mas não é impossível uma vez que muitos países conseguiram isso, e continuam melhorando por ser um processo constante, paises mais novos que o nosso conseguem grandes progressos e cada vez maior, pois investem na educação do seu povo, conscientizando. 
Precisamos de vontade política, coragem, investimentos sem corrupção e, estar no poder par servir e não se servir.
Se cada um de nós fizermos a nossa parte, conseguiremos superar as constantes crises. Devemos denunciar mazelas, exigir cumprimento das leis. Com tanta impunidade nada se constrói.
                           Vivemos num país maravilhoso, talvez por isso não damos tanto valor, devemos ter mais distribuição de renda justa, com trabalho e não paternalismo político e lutarmos por ideais como “Igualdade, Liberdade e Fraternidade”. Façamos a nossa revolução com livros e bons professores que realmente educam e não manipulam.                
                         Devemos seguir os bons exemplos e temos muitos deles, e com inteligência, vontade e sabedoria, conseguiremos ser um país mais sério aos olhos dos outros e aos nossos.   
                         Transformar as idéias em ações, fazer, construir, acreditar, em nós mesmos, elevando nossa autoestima, valorizando-nos, enfrentando as dificuldades.
                          Educação é transformação interior e exterior.  Começando pela família, depois a escola, o trabalho e a sociedade como um todo.   
                         Participação voluntaria em instituições fortes e valentes é muito importante, e se uma andorinha não faz verão, pelo menos essa andorinha guiará as outras para que juntas possam transformar esse lindo país, num país mais justo e perfeito, onde tenhamos orgulho de criar nossos filhos para que eles também possam dar sua cota de sacrifício pelo bem da humanidade. Precisamos de governos que pensem na educação do povo, para se libertarem das amarras da alienação política, com um projeto de educação e não de poder para se servir.
                       Deixemos boas lembranças e exemplos de luta; abaixo a impunidade, à educação alienada que não conscientiza e não educa para a vida e para o desenvolvimento nacional.
Formando transformadores e multiplicando educadores.
Marco Antonio Garcia
Psicólogo

Email: marco. garcia 357@gmail.com

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Foco

O que é foco?
Substantivo masculino, que significa nitidez de imagem, com objetivo definido, centro e ponto de convergência.
Ter foco é ter objetivo com planejamento, organização e persistência para atingir o alvo.
Ter a atenção concentrada, sem deixar de perceber o todo.
Foco sugere mudanças, ampliando a visão de mundo, sabendo o que se quer. Ter foco não é fazer sempre a mesma coisa, mas fazer  de forma diferente,
Será que sabemos realmente o queremos?
Sabemos escolher, temos opções?
Como  estão nossas habilidades e rotinas!
Existe rotina?
Temos mais perguntas que respostas e tudo isso pode desviar o foco  com facilidade, pois não depende somente de nós, muitos fatores interferem, principalmente nas ultimas décadas com o excesso de  informações e tecnologias, não conseguimos absorver tudo, sem falar da burocracia, engarrafamentos, tempo perdido, ou tempo reaproveitado e reciclado. Por tudo isso, não podemos desistir, devemos listar prioridades e continuar o que começamos até  acreditar que precisamos alterar a rota, para desviar de obstáculos  inúteis, não ser teimoso, porem persistente. É muito fácil perder o foco, não temos o controle sobre tudo, ou quase nada. Portanto apesar dos entreveros diários, devemos seguir em frente, sem se deixar abater pelos obstáculos ou desafios.
Investir no que queremos e precisamos, sem desviar o foco, mas sem ser alienado ou bitolado, distrações podem ocorrer, mas devemos refletir sobre o que está nos desviando e corrigir o rumo.
Se precisar corrigir a rota, desviando dos icebergs da vida, com prudência e responsabilidade, com comprometimento, como um espiral vital para nossa sobrevivência, corrija.
O foco pode ser flexível, porem resistente como um bambuzal, com tolerância e sabedoria, se chega ao objetivo traçado.  

Marco Antonio Garcia
Psicólogo 
marco.garcia357@gmail.com


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Problemas pós-parto

A chegada de um filho esperado é motivo de alegria para a maioria dos casais, mas algumas mães sofrem de depressão pós-parto, devido às mudanças hormonais, novas responsabilidades e preocupações com o mundo, podendo deixar mães distantes dos bebês, ficando tristes e apáticas, chegando ao abandono e até com tendências suicidas, ou então com superproteção por insegurança.
Esses casos são  estudados e cuidados por médicos e psicólogos. 
Pesquisas recentes têm mostrado que o pai também pode sofrer de depressão pós-parto, apresentando sintomas como: ansiedade, irritabilidade, insegurança, desesperança e medo do futuro, mostrando que não estava preparado para a chegada do filho, muitas vezes fica enciumado, pois acredita que perdera a atenção da mulher que estará voltada para o filho, podendo até  buscar relacionamentos extraconjugais para compensar essa carência. As mulheres precisam estar atentas a isso.
  Para ambos os pais é normal  certa mistura de alegria  e insegurança  após o nascimento dos filhos, devido às cobranças e exigências sociais  principalmente  atualmente, pois  querem  dar o melhor para os filhos, mais do que receberam e  está   cada vez mais caro ter e educar filhos,  sem se falar nas mudanças que ocorrem,  com noites mal dormidas, preocupações, alterações hormonais nas mulheres  diminuindo o interesse sexual pelo parceiro. Tudo isso pode acontecer e durar  por    meses, mas se perdurar muito procure ajuda, tanto o homem quanto a mulher, superando os preconceitos.
 O problema pode existir, não adianta fugir dele, encare-o e supere-o  com ajuda profissional,  muito dialogo com compreensão.
A depressão pós-parto apresenta vários sintomas diferentes entre o homem e a mulher.   A mulher mãe apresenta apatia, tristeza, com conflitos sobre a importância da maternidade e duvidas quanto à capacidade de cuidar da criança, principalmente se for uma gestação tardia. No homem pai, ocorre a fuga do problema, trabalhando mais se afastando da mulher e do  bebê, ou querendo sair de casa buscando liberdade, o instinto do caçador.
O casal precisa enfrentar esse problema, para não causar problemas comportamentais na criança  durante o seu desenvolvimento.











Existem  tratamentos preventivos  para a depressão pós-parto do casal, com medicamentos e    psicoterapias especificas. O importante é  se conscientizar do problema e enfrentá-lo, pois a vida continua  e continuará  e pense nos aspectos positivos de se ter um filho, uma parte sua  com quem você  crescerá e se realizará  com mais alegria do que tristezas, fazendo parte da evolução humana, dando continuidade a sua existência.
Curta esse momento a dois  que será a três ou mais, é muito gostoso.




Marco Antonio Garcia
Psicólogo 
E mail – marco.garcia357gmail.com 






terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Organização


Podemos dizer que ter organização requer uma combinação de esforços pessoal ou coletivo com a finalidade de chegar aos propósitos desejados.
Organon vem do grego, querendo dizer instrumento, utensílio, forma como se dispõe para atingir os resultados.
Podendo ser pessoal, familiar, escolar, profissional etc. A qualidade é o resultado de um trabalho de organização coordenada, com outros indivíduos, em um determinado ambiente para atingir as metas, com tarefas, responsabilidades e liderança democrática competente, segundo as normas e regras pré-estabelecidas.
Para se organizar precisamos:
1-    Ter vontade e agir, começando com vontade a cada dia.
2-    Planejar as tarefas diárias, respeitando o tempo e limites.
3-    Relacionar as tarefas, priorizando as mais importantes e urgentes.
4-    Focar, objetivamente seus esforços na resolução dos problemas presente.
5-    Usar recursos que possam ajuda-lo no processo, quer sejam audiovisuais, emails, celular, computador etc.
6-    Controle o horário das reuniões para não haver dispersões, se concentrando nos objetivos.
7-    Tenha agenda em papel ou eletrônica com backups, diário, semanal e mensal, não confie somente na memória, tenha sua mesa limpa e organizada.
8-    Controle a ansiedade, não antecipe acontecimentos se atenha a realidade sem muitas expectativas falsas.
9-    Se aceite como é conhecendo melhor suas qualidades, dificuldades e limites, assim podera mudar e melhorar seu potencial compreenda seu passado, se perdoe e perdoe, somos o que fomos, mas podemos melhorar muito com determinação.
10- Tenha disciplina e autoridade, como também, respeito, dialogo, atenção, carinho, e afeto com os outros, trate como gostaria de ser tratado. Tente não misturar os problemas pessoais com os profissionais, divida seu tempo diário entre trabalho, lazer e descanso, cuide-se, pois você é a pessoa mais importante, tenha amor próprio, se estiver cansado, de um tempinho para respirar, a ociosidade traz criatividade, cuide da sua saúde, que é seu maior bem.
11-  
 Siga os 5 S.

1-Utilização - Manter o que é necessário e útil no ambiente de trabalho.
2-Ordenação - Organizar as coisas, cada uma no seu lugar, para usar, quando necessário.
3-Limpeza - Deixe o ambiente limpo e em funcionamento, melhora a qualidade.
4-Saúde - Mantenha o ambiente saudável e seguro. Evitando acidentes
5-Autodisciplina – Mantenha a disciplina, com força de vontade, com a melhora continua , gostando do que faz.

Aplicar a triplo filtro Socrático     sobre qualquer assunto, primeiro saber se é verdadeiro, depois se é bom e em terceiro se é útil, para não perdermos tempo sem necessidade.
Reorganize sua vida em 2016, nunca é tarde para recomeçar.


Marco A Garcia
Psicólogo






  Afinidade             Afinidade é um sentimento que sempre existiu e existira...           É o mais sensível e produtivo dos sentime...