Você gosta de você?
Está feliz com sua vida?
Faz as coisas que lhe fazem bem?
Procura tomar decisões em favor do seu bem estar?
Acredito que você respondeu "não", a alguma delas, não é?
Se uma pessoa não se ama, não procura fazer sua própria felicidade, não conseguirá amar verdadeiramente outra pessoa.
Só pode amar quem se ama, o que é diferente de paixão, onde a pessoa se entrega a outra se anulando e sofrendo.
Amar é se respeitar, se aceitar como é para poder mudar, respeitando a individualidade do outro, sem ciúme ou inveja doentia, com confiança e cumplicidade e até amizade, mas com química física, tendo excitação pelo outro.
Aproximamo-nos pelas características positivas que mais chamam a atenção, enquanto que as características negativas nos afastam, pois não gostamos no outro aquilo que não gostamos em nós.
Quem ama de verdade, vive o presente, e não preso no passado ou o futuro. Quem se ama não guarda rancores, ressentimentos, magoas, pois compreende e tem compaixão, de si e do outro, se perdoando pelas falhas.
Amor não é se envolver com a pessoa perfeita,
aquela dos nossos sonhos, nós também não somos perfeitos, devemos aprender sempre.
Não existem príncipes nem princesas no mundo real, somente nos contos de fadas.
Encare a outra pessoa e a si mesmo de forma sincera e real, exaltando suas qualidades, mas sabendo também de seus defeitos.
O amor só é verdadeiro, quando encontramos alguém que nos ajuda a ser melhor do que somos, assim junto voaremos como a águia e o falcão, próximos, mas livres um do outro, sem possessão. Ter amor próprio é não depender de pai, mãe, parceiro (a), é ser interdependente e autônomo, é não ser nem egoísta nem altruísta.
Prefira jogar frescobol ao tênis. No frescobol, colaboramos, jogamos para que o outro pegue a bola e devolva em parceria sem lutas pelo poder, enquanto que no tênis, jogamos para competir, ganhar do outro o tirando da jogada para vencê-lo.
Quem se ama ou ama o próximo, não pode sentir paixão ou ódio, que são opostos.
Quem ama passionalmente, apresenta dificuldades, como insegurança, fragilidade emocional, possessão, querendo controlar a vida do outro como se fosse uma mãe ou pai super protetor, e ai sofre por não ser correspondido.
Estamos vivenciando constantemente pela mídia, noticias de relacionamentos passionais, com vinganças que chegam à morte com instinto de crueldade, que somente o animal humano é capaz de realizar quando desperta seu lado maléfico.
Provavelmente quem não tem amor próprio, teve dificuldades na educação infantil com conflitos maternos e paternos, com sentimentos de abandono, rejeição ou super proteção, todo extremo é negativo, juntamente com sua personalidade egocêntrica não desenvolvida, sem limites e disciplina não conseguindo se libertar da prisão interior do controle das situações querendo que o mundo gire em sua volta, ao invés de girar em torno do mundo; não seja um sol prefira ser um planeta.
O universo é muito grande seja um planeta em equilíbrio dentro de uma galáxia em desenvolvimento, seja parte desse todo e o não queira ser o todo.
Amor é respeito, cumplicidade, saúde mental, equilíbrio, sinceridade, auto-estima em equilíbrio, e paz interior consigo e com o outro.
Marco Antonio Garcia
Psicoterapeuta
Artigos da coluna Psicologia no Jornal Semanário da Zona Norte desde 1999. Quadro na radio Studio 1 Web Radio, aos sábados das 10 as 12 horas. Estamos em constante processo de individuação ... Contato tel. 11 2950 4037
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Gostei muito do que escreveu. Realmente deixamos de nos amar para se dedicar ao outro e quando percebemos estamos sem amor proprio.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPrecisamos trabalhar o amor próprio sempre na nossa alma. O negócio é não perder o amor próprio mesmo diante das decepções. O importante é não deixar a peteca cair.
ResponderExcluirIlma Soares Vieira
Precisamos trabalhar o amor próprio sempre na nossa alma. O negócio é não perder o amor próprio mesmo diante das decepções. O importante é não deixar a peteca cair.
ResponderExcluirIlma Soares Vieira
Precisamos trabalhar o amor próprio na nossa alma precisamos ter amor próprio mesmo diante das decepções. O negócio é não dexiar a peteca cair.
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