quarta-feira, 20 de junho de 2018


Bullying

       Bullying é uma palavra inglesa de difícil tradução, mas podemos entendê-la como humilhar, ameaçar, intimidar, zoar, apelidar maldosamente outra pessoa indefesa, um assedio moral.
       A maioria das pessoas passaram por isso nos bancos escolares, no entanto cada vez mais as agressões físicas e verbais se agravaram de alguns anos para cá. É necessário que a escola e os pais se unam para dar limites aos alunos e filhos, com esses desvios, caso contrario estaremos formando uma geração de marginais e vadios de difícil controle.
        O que achávamos engraçado e inocente cada vez mais é entendido como distúrbio de comportamento de algumas crianças e adolescentes que precisam se auto afirmar e como não conseguem isso de forma positiva e inteligente, tentam chamar a atenção para aspectos negativos com agressão para se destacarem no grupo, como valentões.
       Os professores e pais precisam estar atentos à alteração de rendimento e comportamento dos alunos e filhos, pois muitas vezes eles não relatam os fatos que ocorrem entre eles.       
       Segundo pesquisas recentes perto de 50% dos jovens admitem terem praticado ou serem vitimas desse desvio de comportamento.
        Esse atazanar acaba gerando problemas emocionais nos jovens. Os que atacam querem se mostrar fortes, valentes, lideres de gangues de marginais, enquanto quem é atazanado provavelmente apresenta comportamento de timidez, depressão e insegurança, assim ambos tem problemas que precisam ser encarados por todos.
        Chega de vandalismo e impunidade, o jovem agressor precisa de limites, disciplina e autoridade.       
O ECA, mal compreendido e aplicado só prejudica a relação entre escola e família, com excesso de direitos e poucos deveres. Não é essa geração que precisamos, pois queremos alunos preparados para a vida e não para as prisões ou cemitérios.
        È necessário denuncia e ação, a fim de eliminar a violência moral e física nas escolas.         Quem pratica o bullying, normalmente é medroso, que busca nesse seu medo, a força e poder do grupo. É vingativo, infeliz, podendo ter sérios problemas psicológicos, podendo até ter apoio dos pais, que achando bonitinho o filhinho valentão, sem perceber que ele pode cair numa cilada do seu próprio comportamento.
 Os pais são também responsáveis, muitas vezes por não darem atenção necessária, e superprotegem , dando presentes e atualmente informatizados para ficarem livres das atenções, podendo ser prejudicial ao desenvolvimento da criança achando que tudo pode, mas a vida não é assim.  
              Denuncie, adquira provas para punir esses malandros carrascos invejosos e incompetentes. A escola precisa estar atenta com seguranças, câmeras de filmagens, palestras orientadoras sobre o assunto.
       Precisamos de uma geração consciente politizada e só uma boa educação familiar e escolar se conseguira isso.


Marco A Garcia
Psicoterapeuta junguiano.
e-mail marco.garcia357@gmail.com






quarta-feira, 6 de junho de 2018


Serenidade


Ser sereno é ser tranquilo e calmo perante as adversidades e dificuldades que enfrentamos, é estar em equilíbrio harmônico consigo e assim por consequência com o mundo que nos cerca.
Será que conseguimos ser ou estar sereno nos dias de hoje?
Sabemos que é muito difícil, mas está na dificuldade o impulso e motivação que nos levara ao sucesso mesmo com os fracassos, o que não devemos é desistir. Vou focar na questão da auto aceitação.
Quando aceitamos uma situação, pessoa ou fato não quer dizer que estamos cedendo, sendo inferiores, ou desistindo dos projetos ou da nossa existência, e sim fortalecendo a base da nossa construção.
Para melhorarmos e evoluirmos precisamos aceitar, pois somente nos aceitando podemos nos transformar.
Toda aceitação serve de experiência e adaptação a novas situações. Aceitar não é se acomodar, mas servir de alicerce para as mudanças e amadurecimento constante.
Precisamos aceitar os lutos, perdas materiais e emocionais, as doenças, a ingratidão, nos perdoando e perdoando o outro, não se esquecendo da justiça.
Somente se aceita quem é forte e tem fé em si mesmo, com sabedoria e humildade.  Controlamos muito pouco, e quem é controlador sofre mais, por ser inseguro, possessivo, autoritário e não se aceitar.
Mudamos na existência, mas não na essência, tenhamos mais responsabilidades e menos culpas, não tomemos veneno achando que outro será atingido. Aceitar para mudar melhorando e se adaptando a realidade, gera paz, saúde e amor.
Aceitar é estar lúcido das causas e consequências, amplificando as situações para encara-las e resolve-las.
Aceitação gera movimento e não estagnação ou resistência a mudanças, expandindo nossa consciência existencial, abrindo caminhos, é estar presente no presente.

Jung diz: Não há despertar de consciência sem dor.
As pessoas farão de tudo, chegando aos limites do absurdo para evitar enfrentar sua própria alma. Ninguém se torna iluminado por imaginar figuras de luz, mas por tornar consciente a escuridão.



Oração da serenidade

Concedei-me a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar.
Coragem para modificar aquelas que posso.
Sabedoria para perceber a diferença entre elas.
Precisamos viver um dia de cada vez, com menos ansiedade e sofrimentos desnecessários. Confiando nos seus potenciais e melhorando seu amor próprio, que é construído dentro de nós.
A felicidade é efêmera, mas o amor é eterno.

Marco Antonio Garcia
Psicólogo de orientação Junguiana.
Blog: psicologiaemartigos.blogspot.com.br


  Afinidade             Afinidade é um sentimento que sempre existiu e existira...           É o mais sensível e produtivo dos sentime...