Serenidade
Ser sereno é ser tranquilo e calmo perante as adversidades
e dificuldades que enfrentamos, é estar em equilíbrio harmônico consigo e assim
por consequência com o mundo que nos cerca.
Será que conseguimos ser ou estar sereno nos dias de hoje?
Sabemos que é muito difícil, mas está na dificuldade o
impulso e motivação que nos levara ao sucesso mesmo com os fracassos, o que não
devemos é desistir. Vou focar na questão da auto aceitação.
Quando aceitamos uma situação, pessoa ou fato não quer
dizer que estamos cedendo, sendo inferiores, ou desistindo dos projetos ou da
nossa existência, e sim fortalecendo a base da nossa construção.
Para melhorarmos e evoluirmos precisamos aceitar, pois
somente nos aceitando podemos nos transformar.
Toda aceitação serve de experiência e adaptação a novas
situações. Aceitar não é se acomodar, mas servir de alicerce para as mudanças e
amadurecimento constante.
Precisamos aceitar os lutos, perdas materiais e emocionais,
as doenças, a ingratidão, nos perdoando e perdoando o outro, não se esquecendo
da justiça.
Somente se aceita quem é forte e tem fé em si mesmo, com
sabedoria e humildade. Controlamos muito
pouco, e quem é controlador sofre mais, por ser inseguro, possessivo,
autoritário e não se aceitar.
Mudamos na existência, mas não na essência, tenhamos mais
responsabilidades e menos culpas, não tomemos veneno achando que outro será atingido.
Aceitar para mudar melhorando e se adaptando a realidade, gera paz, saúde e amor.
Aceitar é estar lúcido das causas e consequências,
amplificando as situações para encara-las e resolve-las.
Aceitação gera movimento e não estagnação ou resistência a
mudanças, expandindo nossa consciência existencial, abrindo caminhos, é estar
presente no presente.
Jung diz: Não há despertar de
consciência sem dor.
As pessoas farão de tudo,
chegando aos limites do absurdo para evitar enfrentar sua própria alma. Ninguém
se torna iluminado por imaginar figuras de luz, mas por tornar consciente a
escuridão.
Oração da serenidade
Concedei-me a serenidade necessária para aceitar as coisas
que não posso modificar.
Coragem para modificar aquelas que posso.
Sabedoria para perceber a diferença
entre elas.
Precisamos viver um dia de cada vez, com menos ansiedade e
sofrimentos desnecessários. Confiando nos seus potenciais e melhorando seu amor
próprio, que é construído dentro de nós.
A felicidade é efêmera, mas o amor é eterno.
Marco Antonio Garcia
Psicólogo de orientação
Junguiana.
Blog: psicologiaemartigos.blogspot.com.br
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