Terapia de casal
A convivência com o outro é tão
difícil quanto à convivência com agente mesmo.
Eu te pergunto?
Você casaria com você?
Difícil resposta, pois somente
evoluímos no relacionamento com os outros.
Seria bom se fossemos como os
dedos das mãos, que são cinco, um diferente do outro cada qual com sua função e
se dão muito bem, não brigam, se ajudam. Como as mãos se cumprimentando.
A convivência com o outro requer
muita tolerância, cumplicidade, respeito, sentimentos de carinho e amor, saber
ceder e aceitar as qualidades e dificuldades próprias e alheias.
A terapia de casal ajuda em
muito na compreensão e solução dos conflitos, desde que ambos queiram e estejam
dispostos a dialogar.
Respeitar as individualidades é
um ponto crucial, pois cada um tem seus gostos, preferências e hobbies, que
precisam ser respeitados dentro de limites é claro. No entanto não se pode
esquecer que está numa relação, pois mais liberal que seja, existe um
comprometimento.
Os conflitos mais comuns no
relacionamento são os de comunicação, um não entendendo o que o outro diz e
pensa, em relação a problemas financeiros, filhos, infidelidade, muito ciúme e
desconfiança, problemas com a sexualidade, conflitos entre as famílias de ambos
entre outros.
Quando o casal decide ter
filhos, mesmo que planejado precisam saber que o dia a dia de ambos vai mudar e
muito, e precisam se preparar para isso. Ser mãe e pai não é fácil, apesar de
ser realizador ser pai e ser mãe. A mulher mãe pode rejeitar o filho ou superproteger,
o pai vai perder algumas liberdades, mas precisa estar junto na criação do
filho, não estamos mais no tempo das cavernas em que a mãe cuidava da prole e o
pai saia para caçar, pescar ou ir para a guerra, precisa estar mais próximo e
sem ciúme de competição. A educação atual deve ser compartilhada. Se não
conseguirem dar conta das responsabilidades peçam ajuda a pessoas mais
experientes ou profissionais da área.
A vida a dois com ou sem filhos
é muito boa, mas requer compreensão e respeito à individualidade de cada um,
com dialogo para se lapidarem de dentro para fora. Todos temos nossos vícios e
manias, que precisamos lapida-los, evitando os hábitos e rotinas cansativas,
ter tempo para si é importante, viver para os outros somente não é bom.
No
começo do relacionamento acontece as paixões que são emoções intensas e ao
longo tendem para o amor que é um sentimento mais equilibrado e duradouro,
tomando cuidado para não virar ódio. Quem realmente ama não odeia, somente quem
está apaixonado e não é correspondido pode odiar.
Respeitar as diferenças, sair do
habitual com viagens, passeios dispersa os conflitos. Evite que pessoas de fora
mesmo familiares interfiram no relacionamento, às vezes querendo ajudar
atrapalham. Por isso uma terapia de casal ajuda nesse momento, pois um
profissional neutro que empaticamente vai pontuar as diferenças e apresentar
saídas para um melhor relacionamento, e se não for mais possível , que a
separação seja a mais amigável, pelo bem de ambos e da família. Muitos casais
se separam e continuam com amizade isso é maturidade.
Concordo que não é fácil
reconquistar e renovar o relacionamento varias vezes, mas aí esta o
amadurecimento pessoal e social, quem busca relacionamentos e não encontra ,
pode estar em conflito consigo mesmo, e projeta no outro os próprios problemas.
Um bom relacionamento prevê
sinceridade, honestidade, cumplicidade, respeito sem agressões, tente se
colocar no lugar do outro, não fazendo ao outro o que não gostaria que fizessem
com você.
Se não conseguir resolver dentro
da família procure ajuda, é melhorar consertar uma relação do que trocar como
fosse um objeto descartável.
Marco
Antonio Garcia
Psicólogo
clinico
Email. marco.garcia357@gmail.com