Ansiedade e depressão
Artigos da coluna Psicologia no Jornal Semanário da Zona Norte desde 1999. Quadro na radio Studio 1 Web Radio, aos sábados das 10 as 12 horas. Estamos em constante processo de individuação ... Contato tel. 11 2950 4037
quarta-feira, 23 de agosto de 2017
Todos
nós temos um pouco de cada sintoma, o que devemos evitar é ter muito de um só.
Podemos
ter uma ansiedade depressiva ou uma depressão ansiosa.
Na
ansiedade que é ancestral, utilizamos para nos defender de situações de perigo
e medo real ou imaginário, se tornando patológica quando temos medos
irracionais em excesso, querendo antecipar o futuro ou situações do cotidiano,
com muito estresse, irritabilidade e impaciência com sintomas de sudorese,
falta de ar, palpitações, pensamentos negativos, insônia, baixa da libido e autoestima,
adrenalina alta.
Na
depressão o individuo se sente muito mais do que triste, por um longo tempo,
com cansaço, desanimo, letargia, desequilíbrio no humor, choros fáceis, sem
sentido pela vida, vazio e angustias devido ao desequilíbrio de
neurotransmissores.
Tanto
a ansiedade quanto a depressão tem sintomas parecidos, pois estão interligados
apesar de um estar focado no futuro e o outro no passado, não conseguindo viver
o presente. O estado emocional fica abalado, pois a razão e o intelecto não
conseguem entender os motivos e causas. Pesquisas mostram que pelo menos 65%
das pessoas com ansiedade sofrem de depressão conjuntamente.
O
ansioso quer antecipar o futuro com pensamentos obsessivos e compulsivos como
não consegue, fica frustrado e vai para a depressão com sentimentos de culpa e
reprimindo emoções do passado, sofrendo muito, podendo até ter ideias suicidas.
As
possíveis causas estão, na genética, bem como no inicio da vida com a gestação,
nascimento, amamentação e até os três primeiros anos de vida, quando da
formação do ego, questões familiares relacionamentos e profissionais levando esses
conflitos para a vida toda.
Podemos
amenizar esses conflitos com medicamentos e psicoterapias próprias, elaborando
a historia e compreendendo sem culpas, desenvolvendo o amor próprio, se
perdoando, se amando, se desculpando e agradecendo.
O
processo de melhoria é lento, pois as mudanças são existenciais e não na essência.
Aceitar os conflitos não é se acomodar e sim, reconhecer encarar e enfrentar
para cuidar, assim como na depressão ou ansiedade é preciso reconhecer esses
estados para elabora-la e aprender a lidar com eles até o autocontrole.
Se
aceitando e se adaptando, fazendo o gosta, com prazer, buscando ter mais
momentos de felicidade e simplicidade.
A
vida é boa, nós é que não sabemos como conviver apesar das dificuldades.
A vida é como uma escola, estamos sempre
aprendendo a encontrar o seu sentido, não adianta ficar brigando consigo mesmo,
se você souber ceder, o inconsciente saberá como te ajudar. Assim como no filme
‘’A cabana”, que nos mostra uma lição de vida, perdoando e se perdoando, o
maior remédio é o AMOR.
Marco Antonio
Garcia
Psicólogo clinico de
orientação Junguiana.
e-mail. Marco.garcia357@gmail.com
Assinar:
Postagens (Atom)
Adoeceu!!! Adoecer significa ficar doente no processo biopsicossocial, o contrario de estar saudável. No entanto atual...
-
Personalidade segundo a psicologia , refere-se ao modo constante e peculiar de pensar, sentir, perceber e agir de cada individuo, incluin...
-
É justo aceitar que alguém possa ser responsável pelos erros de terceiros? Observamos que é mais fácil projetar nos outros nossos erros ou...
-
Este é um assunto bastante complexo, pois envolve vários fatores, então vejamos: O nome cientifico é Catsaridafobia , do grego (Katsarida...