Bullying
Bullying é uma
palavra inglesa de difícil tradução, mas podemos entendê-la como humilhar,
ameaçar, intimidar, zoar, apelidar maldosamente outra pessoa indefesa, um
assedio moral.
A maioria das
pessoas passaram por isso nos bancos escolares, no entanto cada vez mais as agressões
físicas e verbais se agravaram de alguns anos para cá. É necessário que a
escola e os pais se unam para dar limites aos alunos e filhos, com esses
desvios, caso contrario estaremos formando uma geração de marginais e vadios de
difícil controle.
O que achávamos engraçado e inocente cada vez
mais é entendido como distúrbio de comportamento de algumas crianças e adolescentes
que precisam se auto afirmar e como não conseguem isso de forma positiva e
inteligente, tentam chamar a atenção para aspectos negativos com agressão para
se destacarem no grupo, como valentões.
Os professores
e pais precisam estar atentos à alteração de rendimento e comportamento dos
alunos e filhos, pois muitas vezes eles não relatam os fatos que ocorrem entre eles.
Segundo
pesquisas recentes perto de 50% dos jovens admitem terem praticado ou serem
vitimas desse desvio de comportamento.
Esse atazanar acaba gerando problemas emocionais
nos jovens. Os que atacam querem se mostrar fortes, valentes, lideres de gangues
de marginais, enquanto quem é atazanado provavelmente apresenta comportamento de
timidez, depressão e insegurança, assim ambos tem problemas que precisam ser
encarados por todos.
Chega de vandalismo e impunidade, o jovem agressor
precisa de limites, disciplina e autoridade.
O ECA, mal compreendido e aplicado só prejudica a relação
entre escola e família, com excesso de direitos e poucos deveres. Não é essa
geração que precisamos, pois queremos alunos preparados para a vida e não para
as prisões ou cemitérios.
È necessário denuncia e ação, a fim de eliminar
a violência moral e física nas escolas. Quem pratica o bullying, normalmente é medroso,
que busca nesse seu medo, a força e poder do grupo. É vingativo, infeliz,
podendo ter sérios problemas psicológicos, podendo até ter apoio dos pais, que achando
bonitinho o filhinho valentão, sem perceber que ele pode cair numa cilada do
seu próprio comportamento.
Os pais são também
responsáveis, muitas vezes por não darem atenção necessária, e superprotegem ,
dando presentes e atualmente informatizados para ficarem livres das atenções,
podendo ser prejudicial ao desenvolvimento da criança achando que tudo pode,
mas a vida não é assim.
Denuncie, adquira provas para punir esses
malandros carrascos invejosos e incompetentes. A escola precisa estar atenta
com seguranças, câmeras de filmagens, palestras orientadoras sobre o assunto.
Precisamos de
uma geração consciente politizada e só uma boa educação familiar e escolar se
conseguira isso.
Marco A Garcia
Psicoterapeuta junguiano.
e-mail marco.garcia357@gmail.com