quinta-feira, 1 de agosto de 2019


Efeito Dunning-Kruger

O que é o efeito Dunning-Kruger?
Vocês devem conhecer pessoas com esse efeito psicológico. São pessoas que possuem pouco conhecimento sobre algum assunto, mas acreditam que sabem mais do que as outras que são mais bem preparadas, podendo tomar decisões erradas e se prejudicando pelos resultados. É como a vaidade em excesso, onde as pessoas se acham melhor do que são, com o ego inflado, muitas vezes procuram emprego exigindo salários e benefícios muito acima da sua capacidade, preferindo ficar desempregadas do que reduzir o salario da empresa anterior, nos momentos mais difíceis e se fazendo de vitima.
Vocês sabem a diferença entre o sábio e o tolo?
O sábio por mais que saiba, sempre vai buscar mais conhecimento, enquanto que o tolo acredita que já sabe mais do que precisa.
Só sei que nada sei, dizia o filosofo Sócrates.
Os arrogantes e prepotentes muitas vezes sofrem desse efeito.
O nome efeito Dunning-Kruger, foi descoberto pelo professor de psicologia Social David Dunning, e Justin Kruger em 1999 na Universidade de Cornell, e suas conclusões foram:
1-São pessoas incapazes de reconhecerem suas próprias incompetências.
2-Tendem a não reconhecer a competências dos outros.
3-Não tem consciência de serem incompetentes em alguma área, pois ninguém sabe tudo, mas elas acham que sabem.
4-Conseguem reconhecer sua falta de habilidade ou conhecimentos, depois de treinadas e orientadas.
Podendo acontecer com pessoas que acreditam ter mais talento do que realmente tem, podendo ser na área da musica, arte ou esportes, por exemplo, se sentindo perseguidas. Outro exemplo são pessoas que estão perdidas num determinado lugar mais querem te ensinar o caminho, como um GPS sem satélite.
Outro exemplo são pessoas que se automedicam ou querem medicar outras pessoas sem terem conhecimento profissional.
São pessoas que colocadas à prova podem ser reprovadas, mas não tem a humildade de reconhecer suas dificuldades.
Todos temos algum conhecimento e especialidade uns mais do que outros, por isso não devemos superestimar nossas capacidades e sim reconhecer e aceitar aquilo que somos e reconhecer no que somos bons e naquilo que não somos.
 Ninguém sabe tudo sobre tudo.
Muitas vezes nos queixamos de sorte, achando que uns tem mais sorte que outros. A sorte é uma conjunção de pelo menos três componentes. A competência, a oportunidade e o momento, essas três precisam ocorrer em conjunto, caso contrario a sorte não vem e não cai do céu.
Reconheçamos nossos valores e competências com amor próprio, mas sem excessos, devemos ter o equilíbrio entre a vaidade e a humildade.
Assim seja...

Marco Antonio Garcia
Psicólogo e psicoterapeuta
E-mail marco.garcia357@gmail.com






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