quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

 

Finitude

 

 

          Tudo tem começo, meio e fim, será?

          Nascemos, vivemos e morremos...

          Finitude define o tempo existencial das pessoas e coisas da natureza, que tem um fim na existência, mas não na essência.

          O fim pode ser hoje, amanha ou nunca, uma vez que o universo com seus mais de 13 bilhões de anos ainda está em expansão, com mais de um trilhão de galáxias.

          Então o que somos no planeta terra!

          Por isso o ontem já passou e o amanhã não chegou e o tempo que temos é agora.

          Falando de nós quase humanos, se soubermos do nosso fim como reagiríamos, será que nos acomodaríamos ou tentaríamos aproveitar o máximo de vida que nos resta.

           Finitude pode ser uma resposta emocional diante uma situação de perda.

          Por mais natural, maior e única certeza que temos desde que nascemos que é a morte finita ou não, existem as crenças religiosas e filosofias de vida de cada um.

          O que podemos fazer para não sofrer muito perante a finitude.

          Valorizar mais a vida

          Fazer melhores escolhas

          Mudar na existência melhorando sempre

          Elaborar melhor os lutos e perdas

          Realizar mais os objetivos planejados

          Aproveitar melhor o tempo social

          Viver com mais prazer se alimentado bem, se exercitando , cuidando da sua saúde física, mental e espiritual, trabalhando no que gosta gostando do que faz ter lazer e hobbies, assim talvez possamos ter mais momentos de felicidade, cada um do seu modo, buscando a paz interior, uma vez que a exterior está cada vez mais difícil.

          A diferença entre o medo e a esperança é que o medo é uma expectativa de que algo de ruim possa acontecer, enquanto que na esperança a expectativa é de que algo bom possa acontecer, prefiro ter esperança, apesar do medo ser real.

          O mais importante não é viver muito e sim viver bem...

          A vida é um eterno recomeço.

          Pra vida toda valer a pena viver..., livro da Ana Claudia Q. Arantes.

Finitude

Que a cada dia eu tenha um objetivo e um motivo para lutar

Que eu agradeça sempre antes de deitar

Que a tristeza e as desilusões não me faça perder a ternura

Que eu entenda que nem tudo o que quero é viável

Que não se vive sem uma pitada de dor

Que a finitude seja por mim respeitada

Que algumas saudades não significam nada

Que passo rapidamente de decapitador e decapitado

Que quanto mais ofereço mais sou recompensado

Que sou humano, mas nem sempre sou errado.

Por Moacir Luís Araldi

 

Marco Antonio Garcia

Psicólogo e psicoterapeuta Junguiano

 

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