Nomofobia
Você consegue ficar longe do celular
ou computador e deixa-los desligados?
Essa é uma mania ou vicio recente,
podendo atingir pessoas de qualquer idade, mas principalmente na adolescência.
Podendo se transformar em patologia, devido a grande dependência desses
aparelhos.
Os sintomas podem ser: estresse,
depressão, dificuldade de se relacionar, insônia, devido à ao medo ou ansiedade
pela falta de uso do celular, tornando as pessoas mais individualizadas não se
relacionando através de diálogos e sim por mensagens, não só nas escolas, que
atualmente estão proibindo o uso durante as aulas, mas também entre famílias
que se comunicam por mensagens uns ao lado dos outros.
Por ser uma patologia recente, ainda
se estuda suas consequências, por ser um distúrbio multifatorial. Vivemos numa
sociedade ansiosa, imediatista na busca de motivações, recompensas e prazeres
imediatos, aumentando o nível de dopamina, gerando um vicio às vezes sem
controle.
Os
estudos recentes relacionam os traços de impulsividade e baixa autoestima na
dependência do celular, com fatores sociais, ambientais e genéticos.
Para amenizar isso tudo, é importante
a redução no uso dos aparelhos, necessitando às vezes, medicamentos e ajuda
psicológica. O uso do celular e da internet são importantes, para a educação e aprendizagem,
mas sem dependência.
Sem falarmos no ciberbullying, com
difamação, assedio, exclusão, stalking, difamação, ameaças etc. Podendo causar
sofrimento a toda família. As mídias sociais deveriam ser para divulgar bons
momentos e não competições mentirosas fragilizando nossos adolescentes. Nosso cérebro ainda é análogico enquanto as
tecnologias estão cada vez mais digitais.
É importante variar as praticas
cotidianas, com meditação e exercícios físicos, esportes, leituras, visitas a
parques e a centros culturais, museus, para minimizar o uso e dependências
desses aparelhos.
Vigiar, proibir e controlar as
atividades dos filhos são importantes e necessárias, orientando e dando outras
opções para que eles não vivam no mundo das sombras ocultas perigosas que podem
leva-los a automutilação e ate suicídio.
Quem ama educa, com autoridade,
disciplina e limites, bem com dialogo, atenção, carinho, compreensão e
qualidade de tempo.
A velocidade da tecnologia nos assusta
até com a inteligência artificial, tão necessária quanto pode ser danosa e cabe
a todos nós educadores e a família nos unirmos para vencer esse vilão devorador
de jovens e famílias.
Não confundir nomofobia com monofobia,
ambas afetam a forma como nos relacionarmos com o mundo e com os outros,
enquanto a nomofobia é o medo irracional de ficar longe do celular e desconectado
com o mundo das redes sociais, a monofobia e o medo irracional de ficar sozinho
e isolado, ambos podem impactar na vida e na saúde mental das pessoas.
Marco
Antonio Garcia
Psicólogo
e psicoterapeuta junguiano
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