sábado, 10 de junho de 2017

Honestidade

O que é honestidade?
Literalmente é ser verdadeiro, não mentir, não enganar, não fraudar ou corromper. Etimologicamente vem do latim, honos, que significa honradez, dignidade.
Ser honesto e parecer honesto deveria ser característica do ser humano, que repudia a falcatrua, não ser conivente, levar vantagem em tudo, ser malandro, mais esperto que o outro, não ser corrupto ou sonegador, não respeitar o próximo ou a si mesmo.
Ser honesto é respeitar as normas e regras éticas e morais. A ética estuda os fundamentos dos valores morais, para orientar o comportamento humano, pessoal ou profissional, sendo o modo de ser de cada um, com sua índole, portanto ser coletivo. A moral são os costumes, regras e convenções de cada sociedade ou cultura, o modo de agir das pessoas, buscando o bem estar social.  Por isso as frases “Não faças ao outro o que não gostaria que fizessem com você” bem como” faça o que eu digo, mas não o que faço” definem bem sobre a honestidade de cada um.
Não prejudicar o outro, ser compreensivo, tolerante, perdoar é um ato moral, sendo lição de vida.
O grande Rui Barbosa discursando no Senado Federal em 17/12/1914, disse:
“De tanto ver triunfar as nutilidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”.
Será que de lá para cá melhorou?
Ser honesto é ser sincero, ser o que é na maioria das vezes, sem hipocrisia, saber ser político sem politicagem. Vivemos numa sociedade com muitos melindres, preconceitos, violências, temos que tomar cuidado com o que falamos para não sermos processados por danos morais.
Sendo assim será que existe alguém 100% honesto com os outros e consigo mesmo?
Ouvir verdades machuca o ser humano que nem sempre está preparo para ouvir e aceitar, mas também quais verdades? A mentira é a verdade que gostaríamos que fosse verdadeira. Enganamos-nos e tentamos enganar o outro, por defesa ou malandragem mesmo.
Se não conseguirmos ser 100% honestos vamos tentar nos aproximar como indivíduos na sociedade, pois nós brasileiros somos muito mal vistos por outros países ditos “civilizados”; quando alguém devolve uma carteira que encontrou, é tido como exemplo de honestidade, sendo que isso deveria ser regra.
O caminho é longo, mas a cada passo podemos melhorar, mesmo que o exemplo não venha das autoridades, vamos fazer a nossa parte, para estarmos bem e vivermos melhor sem culpas e em paz.


Marco Antonio Garcia
Psicólogo clinico de orientação Junguiana
e mail – marco.garcia357@gmail.com






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