quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Divorcio

Divorcio vem do latim, divortium, que quer dizer separar-se, rompimento de um compromisso legal.
Vou descrever sobre o divorcio nas relações do casamento civil.
Podemos compara-lo a um furação que vai da escala 1 ao 5. Ou termina como uma leve tempestade chuvosa, ou como um devastador furacão, dependendo da disposição de cada um na relação, bem como o grau de civilidade e maturidade. Pode envolver pensão, poder paternal e bens. Podendo ser amigável ou litigioso.
Se forem procurar culpados a briga não terá fim, pois acredito que ambos têm suas parcelas de responsabilidade dentro do percentual de 50% de cada um.
Atualmente está bastante comum a quantidade de divórcios nos primeiros anos de casamento. E é sobre isso que vou descrever.
A relação a dois não é fácil, mas é nela que evoluímos e amadurecemos. Nas relações de posse do outro, geralmente estão incutidas o medo do abandono e da rejeição que ocorreram na infância, não aceitando esse sofrimento, muitas vezes preferindo terminar primeiro para não mexer em feridas do passado. Quando se tem filhos, pode ficar mais difícil, devido à guarda que pode ser compartilhada, ou ocorrer a alienação parental. Se houver o verdadeiro amor, a separação poderá até se transformar em amizade, ou não, luta pelo poder e até indiferença.
Não aceitar a separação, envolve conflitos psicológicos não resolvidos consigo mesmo, com relação aos arquétipos persona e sombra, gerando vinganças e até agressões e morte ou suicídio. As incompatibilidades que só aparecem após o casamento, mesmo depois de muitos anos de namoro e noivado, talvez sejam pelo individualismo e egoísmo de cada um.
Muitos homens evitam terminar, esperando que a parceira tome a iniciativa.
O ser humano tem muita resistência á mudança, por insegurança e medo da solidão.
Devida a sociedade patriarcal, muitos homens, ficam na superfície, com receio de mergulhar em seus sentimentos, felizmente está mudando tanto com relação aos homens quanto as mulheres.
A melhor solução é o dialogo, enfrentar as crises juntos se ainda
houver sentimento, assim a maturidade virá mais rápido. Se não conseguirem juntos peçam ajuda a amigos sinceros ou profissionais da área, mais vale consertar algo bom do que trocar por algo pior, ou novo.
Isso não quer dizer que todos os relacionamentos terão que dar certo, quando não der que se separem civilizadamente, e cada um siga seu rumo.
A vida só vale a pena se for para ser feliz e com fé.


Marco Antonio Garcia
Psicólogo e Psicoterapeuta
E-mail: marco.garcia357@gmail.com





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