sábado, 26 de janeiro de 2019


HOJE

Hoje é o presente, o agora, pois o passado já passou e o futuro não chegou.
O presente é efêmero, mas é o único tempo que temos, por isso precisamos vive-lo da melhor forma e com equilíbrio.
Sofrer pelo que passou ou ansiar pelo que não chegou, não resolve, precisamos aceitar e se adaptar ao presente, para construir um futuro melhor.
Como diz o ditado, não apresse o rio, pois ele corre sozinho e sempre encontrará o oceano.
 O presente é como uma fruta, se come no ponto, se estiver verde ou muito madura não serve. Não deixe para amanhã o que se pode fazer hoje, assim lidará melhor com a ansiedade.
Viver bem o hoje é estar alegre, motivado, otimista, realista, esperançoso, pensando positivamente, de acordo com a lei da atração, com qualidade de vida, não pensando somente no dinheiro, o que se leva dessa vida é a vida que se leva. Se aceitando como é e tem, para evoluir sempre, ate o final da existência. Tendo amor próprio para amar o próximo.
Devemos saber sentir, pensar e agir corretamente, sem impulsividade ou passividade, o segredo do presente é o equilíbrio, difícil de conquistar.
O males do século são a depressão pelas culpas do passado e a ansiedade, pelos medos do futuro, se perguntando o porquê e o para que das coisas.
Sêneca, disse “Comece a viver imediatamente, e conte cada dia como se fosse uma vida”.
Busque a sua felicidade não a do outro, se satisfaça com o que tem, mas sem se acomodar.
Valorize o ser.
Evite as compulsões não gastando mais do que tem, mantendo um alicerce, financeiro, físico e emocional.
Agradeça os momentos de paz, a natureza, a saúde, a vida...
Tenha compaixão de si e do outro, perdoando e se perdoando dos erros e aprendendo com eles.
A questão não está nos problemas do passado, mas o que você faz com eles no presente, podendo encara-los e compreende-los para supera-los, ou continuar sofrendo se martirizando se fazendo de vitima, o que não resolve, você não mudara seu passado, mas poderá através do presente, do hoje, mudar seu futuro.
Viva com simplicidade mesmo sendo rico, o dinheiro compra conforto e mordomias, mas não compra felicidade e paz interior.
Viva um dia de cada vez agradecendo o passado e planejando o futuro.
Viva só por hoje, como na superação dos vícios.

Marco Antonio Garcia
 Psicólogo e psicoterapeuta.
E-mail. marco.garcia357@gmail.com








sábado, 22 de dezembro de 2018


Constelação familiar

Somos indivíduos, mas nascemos em uma família, com influencias genéticas, hereditárias e ambientais, que moldam nossa personalidade pessoal e coletiva, tanto para o bem quanto para o mal.
Nossas características já são influenciadas antes de nascermos, pelos nossos ancestrais, influencias gestacionais, pelos primeiros anos de vida e pela vida toda.   
O termo constelação familiar, não tem nada a ver com astrologia ou astronomia, pela tradução do alemão seria o movimento dos corpos e seu posicionamento no seu ambiente familiar passado e presente.
Famílias mais equilibradas desenvolvem filhos mais saudáveis, enquanto que famílias desestruturadas passam para seus filhos influencias negativas e tendemos a repetir esses padrões ancestrais, isso chamamos de constelação familiar.
Separações litigiosas, agressões, desrespeito, falta de carinho e amor, pais ausentes, alienações parentais, vinganças, ressentimentos, inveja, ciúme desmedido, disputas financeiras e por herança, só prejudicam a união e a saúde emocional das famílias.
O campo da energia familiar é influenciada pela historia da família como já disse, com desavenças religiosas, e politicas desnecessárias, e se não rompermos essa historia, continuaremos a repeti-la, mas é possível rompe-la com conscientização e novas atitudes e hábitos.
Como diz o proverbio chinês “Quem não sabe o que procura, não entende o que encontra”.  
Nossa família é a nossa sina, para o bem ou para o mal, podemos mudar se quisermos.
A terapia de constelação familiar pode ser individual ou grupal, com representações de papeis sociais como no psicodrama.
Os relacionamentos humanos são muito complexos, uma vez que temos conflitos internos, mas com dialogo, respeito, atenção e carinho, podemos resolver muitos conflitos, sem egoísmos e individualismos, mas com muito amor próprio.
Para resolvermos os conflitos precisamos defini-lo primeiro, buscando a verdade latente, encarando e encontrando as possíveis soluções, não é fácil, mas é possível. Quando ficamos magoados com alguém, por muito tempo, é porque despertou algum complexo nosso que não está resolvido internamente.
O templo é o senhor da solução, cada caso é um caso e leva o tempo necessário. O tempo voa, mas o piloto somos nós.
Não apresse o rio, ele corre sozinho...
Por isso viva o hoje, pois o passado é importante, mas já passou e o futuro, o amanhã não sei...


Marco Antonio Garcia
Psicólogo e psicoterapeuta
E mail marco.garcia357@gmail.com





terça-feira, 20 de novembro de 2018


                                                            Envelhecer com sabedoria

                Quando somos crianças, queremos ser adultos e quando somos adultos receamos envelhecer sem qualidade de vida. O ideal seria aliarmos a juventude física e a experiência dos idosos. Como não é possível, devemos viver da melhor forma a fase de desenvolvimento em que estamos.
                A expectativa de vida em boas condições tem aumentado, para aqueles com recursos financeiros principalmente, e isso devido à medicina preventiva principalmente para a população idosa, devido aos avanços da medicina.
Ser idoso é diferente de ser velho.
Para se ter uma velhice saudável devemos:

                 
               Em primeiro lugar ter o reconhecimento pela sociedade, dos direitos dos idosos à equidade e a disposição para que tenham condição ambiental, social, econômica e habitacional, essencial para o bem estar.
Em segundo lugar, profissionais a fim de adquirir conhecimentos na medicina geriátrica preventiva.
 Em terceiro lugar, uma organização administrativa que garanta a utilização de recursos, a fim de conseguir melhor combinação de prevenção e de assistência à saúde. 
               O envelhecimento humano oferece vários desafios, e devemos enfrenta-los, pois todos nós estamos propensos a alcançar a terceira idade, isto é idade acima dos sessenta anos e somente vale a pena se for com qualidade de vida e integrados à família e a sociedade.
                Envelhecer é um processo tanto mental quanto físico, e a expectativa de uma vida longa é uma realidade do século vinte e um para a maioria das sociedades.
                Assim como outros grupos etários, os idosos enfrentam mudanças que desafiam seu bem estar físico e mental e incluem várias mudanças que são:
Mudanças de papeis sociais: com a aposentadoria, tendo mais tempo para viajar, para se dedicar a trabalhos voluntários, se sentir útil, solidário e ativo.
 Mudanças nos padrões familiares: de amizades e relações sociais, como o fato de ser avô ou avó, contar histórias aos netos, e percebendo as mudanças que ocorrem e cada vez mais rápido e é difícil se adaptar rapidamente, e é bom estar em contato com os jovens, para se reciclar.
Mudanças na situação econômica: principalmente se o idoso teve a felicidade de se aposentar com uma renda razoável, o que a maioria dos idosos, não consegue, pois muitas vezes precisam continuar a trabalhar para sobreviver, o que é uma vergonha em nosso país.  Mudanças no comportamento no corpo e na mente: Deve-se cuidar mais da saúde, tomando somente os remédios necessários, fazendo exercícios, formando e participando de grupos na comunidade religiosa do seu bairro; caminhe, pratique esportes condizentes com a idade. Não se isole, valorize-se, aumente sua autoestima, não se entregue às carências, alimente-se bem. Quanto à questão sexual, o desejo pode diminuir, mas não acaba, faça o que gosta; dance, brinque, transe, sempre faça coisas que se sinta bem, principalmente se você ainda tem seu parceiro ou parceira.
Mudanças de interesse e Oportunidades: Leia bastante, a mente deve estar sempre ativa. Uma das poucas coisas que quanto mais agente usa e mais tem é a inteligência e a sabedoria; transforme em ações seus desejos dentro do possível. Se puder freqüente uma universidade da terceira idade.

Viva intensamente cada minuto da sua vida, independentemente da idade, pois será um minuto a mais vivido com saúde e paz e um minuto a menos para viver.
O que se leva dessa vida é a vida que se leva.

Marco Antonio Garcia
Psicólogo e psicoterapeuta
e-mail. marco.garcia357@gmail.com








terça-feira, 9 de outubro de 2018


                                                         Amar a si mesmo


Você se ama?
Está feliz com sua vida?
Procura tomar decisões em favor do seu bem estar?

                        Se uma pessoa não se ama,  não procura estar bem consigo mesma, não conseguirá amar verdadeiramente outra pessoa.
             Só pode amar quem se ama, o que é diferente de paixão, onde a pessoa se entrega a outra se anulando ou o ódio quando o amor não é correspondido.
            Amar é se respeitar, se aceitar como é para poder mudar e melhorar sempre, respeitando a individualidade do outro, sem ciúme ou inveja doentia, com confiança e cumplicidade e até amizade, mas com química física, e afinidade pelo outro.
            Aproximamo-nos pelas características positivas que mais chamam a atenção, enquanto que as características negativas nos afastam, pois não gostamos no outro aquilo que não gostamos em nós.
            Quem ama de verdade, vive o presente, e não fica preso no passado ou o futuro.             Quem se ama não guarda rancores, ressentimentos, magoas, pois compreende e tem compaixão, de si e do outro, se perdoando pelas falhas.
             Amor não é se envolver com a pessoa perfeita,
aquela dos nossos sonhos, nós também não somos perfeitos, devemos aprender sempre.
            Não existem príncipes nem princesas, como nos contos de fadas.
As relações se constroem através dos tempos.
            Encare a outra pessoa e a si mesmo de forma sincera leal e real, exaltando suas qualidades, mas sabendo também de seus defeitos e dificuldades.
            O amor só é verdadeiro, quando encontramos alguém que nos ajuda a ser melhor do que somos, assim juntos voaremos como a águia e o falcão, próximos, mas livres um do outro, sem possessão.
Ter amor próprio é não depender de pai, mãe, parceiro (a), é ser interdependente e autônomo, é não ser nem egoísta nem altruísta.
            Prefira jogar frescobol ao tênis. No frescobol, colaboramos, jogamos para que o outro pegue a bola e devolva em parceria sem lutas pelo poder, enquanto que no tênis, jogamos para competir, ganhar do outro o tirando da jogada para vencê-lo.
            Quem se ama ou ama o próximo, não pode sentir paixão ou ódio, que são opostos. O contrario do amor é a indiferença típico dos sociopatas que enganam multidões.
            Quem ama passionalmente, apresenta dificuldades, como insegurança, fragilidade emocional, possessão, querendo controlar a vida do outro como se fosse uma mãe ou pai super protetor, e ai sofre por não ser correspondido.
            Estamos assistindo constantemente pelas mídias, noticias de relacionamentos passionais, com vinganças que chegam à morte com instinto de crueldade, que somente o animal humano é capaz de realizar quando desperta seu lado maléfico.
            Provavelmente quem não tem amor próprio, teve dificuldades na educação infantil com conflitos maternos e paternos, com sentimentos de abandono, rejeição ou super proteção, todo extremo é negativo, juntamente com sua personalidade egocêntrica não desenvolvida, sem limites e disciplina não conseguindo se libertar da prisão interior do controle das situações querendo que o mundo gire em sua volta, ao invés de girar em torno do mundo; não seja um sol prefira ser um planeta.
            O universo é muito grande seja um planeta em equilíbrio dentro de uma galáxia em desenvolvimento, seja parte desse todo e o não queira ser o todo.
Amar a si próprio não é egoísmo, pois quem se ama, ama o próximo, o egoísta não ama nem a si mesmo.
            Amor é respeito, cumplicidade, saúde mental, equilíbrio, sinceridade, auto-estima em equilíbrio, e paz interior consigo e com o outro.
Deus é amor.

Marco Antonio Garcia
 Psicoterapeuta de orientação Junguiana
Blog: psicologiaemartigos.blogspot.com.




quinta-feira, 27 de setembro de 2018


                                                                 Suicídio


Abordar o tema suicídio é muito difícil e de grande mistério. No mundo em média comete-se suicídio a cada 40 segundos, e não é divulgado pela mídia. Fora as tentativas de suicídio, e vem aumentando a quantidade, variando de país para país.
O suicídio é um ato individual com conhecimento e na busca de um resultado fatal que é a morte.
Varias causas são determinantes, muitas vezes os suicidas deixam sinais de pedido de socorro não entendidos ou levados a serio, violando o instinto de sobrevivência do ser humano.
A causa mais importante e determinante é a depressão, junto com outras emoções negativas. Outras causas que afetam tanto adolescentes, adultos ou idosos podem ser: doença somática ou psíquica, perda de pessoas amadas, divorcio, solidão, problemas financeiros, cobranças por desempenho profissionais e escolares, desesperança pelo sentido da vida, vícios em geral, abuso de medicamentos, medos e ansiedade em excesso, fazendo com que o individuo se sinta num labirinto sem saída, não se aceitando e não conseguindo se adaptar para enfrentar as dificuldades e problemas, encontrando no suicídio a possível solução, muitas vezes por vingança, achando que vai deixar as pessoas que conviviam com sentimentos de culpa.
A eutanásia aceita em alguns países é também um tipo de suicídio consentido devido a doenças terminais.
Para muitos a morte é a solução dos problemas independentes da crença nas religiões que pregam o castigo do inferno.
No entanto o suicídio é um ato de liberdade individual, com fatores biopsicossociais. Um ato de solidão solitária.
Fatores genéticos também aparecem como importantes no suicídio.
Muitos agem com impulsividade principalmente na adolescência que atualmente devido às tecnologias, redes sociais e jogos, voltados mais para o intelectual e racional, encontram dificuldades com fatores emocionais que causam frustação, não aceitando o não como resposta, tem levado muitos ao suicídio pela fragilidade e imaturidade emocional. Bem como o medo do futuro aumentando a ansiedade fóbica e pânica.
Com perda da autoestima, consumismo e identificação negativa.
O suicídio é democrático, atingindo a todos, pobres, ricos, famosos ou não.
Familiares, amigos e escola precisam ficar atentos aos sintomas apresentados bem como mudanças de comportamento repentinos, isolamento e jogos que induzem ao suicídio, buscando dialogar e indicar ajuda profissional antes que seja tarde. Um bom exemplo é o seriado da Netflix, 13 razões do porque, que aborda a questão do bullying e o suicídio de jovens entre outras causas.
A vida é difícil, por isso é um desafio que devemos enfrentar e superar para cumprir nossa missão existencial.

Marco Antonio Garcia
Psicólogo e psicoterapeuta
Email – marco.garcia357@gmail.com







sexta-feira, 10 de agosto de 2018


Sofrimentos
                                                                                      

                  O ser humano convive com a insatisfação e constante conflito entre o SER e o TER. Vivemos numa sociedade ocidental capitalista materialista que valoriza o ter, e por mais que tentemos buscar a felicidade que é efêmera, voltamos à insatisfação que gera um sofrimento, uma angústia , porque nos apegamos , desejamos e necessitamos de coisas materiais, de forma possessiva, obsessiva, compulsiva, e nos martirizamos com nossos pensamentos, sentimentos, intuições e percepções, numa realidade ora pessimista ora otimista.
O imediatismo, a impaciência, a intolerância, a insegurança, a dependência, faz com que não estejamos satisfeitos com o que temos e somos, e cada vez mais cobrados por nós mesmos, pela família, e pela sociedade, não respeitamos nossas vontades e limites. Tudo faz parte de um processo de desenvolvimento e transformações e mudanças interiores e exteriores.
                    A vida é como uma estrada que liga uma cidade a outra, e nós estamos nessa estrada que simboliza o presente, assim sabemos pouco de onde viemos, só sabemos do passado e não sabemos para onde estamos indo, no entanto nos preocupamos muito de onde viemos que é o passado bem como para onde vamos que é o futuro, e deixamos de nos preocupar com o presente, que é o que temos e somos, por isso sofremos, e é difícil caminhar nessa estrada com muitos pedágios, perigos, retas longas, subidas e descidas, curvas fechadas às vezes escorregadias, às vezes com sol, às vezes com chuva, alguns trechos muito bonitos com muitas árvores e natureza, todos esses percalços, já seriam suficientes para nos preocuparmos com a vida presente.
       Gosto da filosofia budista e segundo o Buda Sidarta, temos que viver da melhor forma o presente, sem se apegar ao passado ou ansiar o futuro, se vivermos bem o presente, no futuro independente de existir outra vida ou não, pelo menos vivemos intensamente o presente, mas de forma responsável e com mais momentos de felicidade, no caminho da individuação.
      Sofremos porque nos apegamos a coisas e pessoas.      
                Quanto ao sofrimento, devemos aprender a lidar com ele, e extrair o que tem de bom, tirando lições e aspectos positivos mesmo nas piores situações, buscando as causas com calma e sabedoria, não tendo reações impulsivas, pensando para agir corretamente, pois cada um tem o problema e o sofrimento que precisa, por ser o seu próprio criador. Devemos aprender com as situações para conhecê-las e se conhecer e aceitar-se e se adaptar para viver bem e melhor. Se você estiver bem consigo, estará bem com o universo.
                    Ansiamos para ter respostas sobre a vida e a morte, devemos dar um passo de cada vez e assim continuaremos a caminhada existencial.  Devemos nos libertar da flecha do sofrimento e cuidar do ferimento e tirar lições e aprender sempre, somos eternos aprendizes e muitas vezes nos achamos mestres, mas o verdadeiro mestre é aquele que aprende enquanto ensina.
                    Sofrimento etimologicamente que dizer estar sobre ferros, e cabe a você se libertar da sua própria escravidão, não seja escravo de si mesmo, liberte-se para ter mais momentos de felicidade e amor próprio.
                      Seja compreensivo consigo e com os outros.
Pense criativamente, falando bem, a agindo de forma coerente.
Viva com vontade, não fazendo aos outros o que não gostaria que fizessem consigo, pois a lei de causa e efeito é cruel e o pior juiz é nossa própria consciência.  
Use o seu tempo da melhor forma; quem faz o seu tempo é você mesmo, encare suas fragilidades e transforme-as em virtudes e qualidades, só os corajosos conseguem isso.    
Com a solidariedade e humildade, conseguiremos despertar as capacidades latentes em nós, cultivando as sementes que estão adormecidas e assim surgirá a arvore da sabedoria que crescera espontaneamente de dentro para fora, e como flores e frutos teremos a ética, o amor, a verdade, a paz, a esperança, o respeito, o dialogo, a humildade, o equilíbrio, a compaixão, a fé, a tolerância, a serenidade. 
                       
Marco Antonio Garcia
 Psicoterapeuta de orientação Junguiana
E mail – marco.garcia357@gmail.com




segunda-feira, 16 de julho de 2018


Somos como gado?


        “Vida de gado, povo marcado, povo feliz”. Diz a musica.
        Será que é assim que gostamos de nos sentir, perante tantas mazelas do cotidiano.
        Somos um povo hospitaleiro, alegre, tropical, ou alienado, acomodado, conivente e corrupto.
        Enquanto nos conformamos com a nossa ilha da fantasia (Brasília), e outros poderes nos estados e municípios, onde poucos se divertem com altos ganhos, honestos ou não, a maioria se digladia, nas periferias ou até nos bairros mais chiques.
        A impunidade e o deixa para lá, ou o jeitinho aqui e ali, reina em nosso reino, mas não somos mais um reino, e sim uma democracia apesar de relativa e com castas camufladas, onde poucos têm proteção e bons advogados, onde o crime não pode compensar.
Devemos tornar nosso ambiente de convivência melhor, onde todos tenham diretos e deveres, respeitando e sendo respeitado trabalhando com competência e não por obrigação tanto nas empresas privadas quanto nos serviços públicos, onde muitos são tratados como gado, sendo mal atendidos e erradamente, com pedidos indeferidos por erros de servidores incompetentes ou sistemas desatualizados, com promessas de serem atendidos brevemente, ou aguardando até a morte.
         Enquanto poucos mamam nas tetas do governo que representam vacas leiterias sagradas intocáveis, outros são como gado capado aguardando para ser marcado e enviado para os matadouros (cemitérios).
        Será necessário derramamento de sangue como ocorreu em outros paises para que o povo seja reconhecido e valorizado, espero que não. Melhor seria uma revolução educativa mais saudável e não sangrenta.
        Devemos nos comportar como touros, ou toureiros e não como gado marcado e feliz com migalhas, com pão e circo; tenhamos consciência de que os tempos são outros.
        Chega de exploração e humilhação.
        Do pó viemos ao pó retornaremos, e espero que todos acertem suas contas no oriente eterno.
        Somos caçadores e temos que matar mais que um leão por dia.
        Não podemos nos conformar com a vida de gado que muitos levam, pois independente da raça do gado todos teremos o mesmo destino, não nos esqueçamos disso.
A lei da vantagem onde uns se acham melhores que outros fazendo greves pelegas, prejudicando o país, querendo levar vantagem em tudo e sobre todos.
         Devemos exigir respeito e respeitarmos, somente assim não seremos mais gado e poderemos ser um pouco mais felizes apesar de tudo e de todos aqueles que ainda acham que o povo brasileiro é gado marcado e feliz se contentando com pão e circo...




Marco Antonio Garcia
Psicoterapeuta Junguiano
E mail marco.garcia357@gmail.com


  Alienação parental             Alienação parental é um termo utilizado no meio jurídico e psicológico, que se refere a um conjunto de ...