A Sombra
Todo mundo gosta de sombra e água fresca, mas não é dessa sombra que gostaria de escrever e sim do lado sombrio da nossa personalidade, esse arquétipo que muitas vezes desconhecemos ou não queremos entrar em contato.
Temos um lado da personalidade que é aquele onde nós mostramos para a sociedade, para sermos aceitos, elogiados, aplaudidos, como gostaríamos que o mundo nos visse, que é a persona, é o que somos e conhecemos conscientemente e utilizamos varias mascaras dependendo da situação e momento. Temos, no entanto outro lado da personalidade que esta oculta, mas como uma sombra está presente em todos os momentos independente de luz ou não, pois é o que realmente somos e não queremos mostrar ou não estamos ainda preparados para mostrar, ou não conhecemos, mas ela se manifesta nos sonhos e se a reprimimos, se manifesta de outras formas projetivas, pode ser boa ou má depende qual alimentamos mais, precisamos aprender a dominar esse lado oculto da psique formado pelos processos culturais pessoais e ancestrais. Na sombra podem estar nossos complexos, agressividades ou potencialidades ainda não aceitas e externalizadas. Robert Johnson diz que é mais fácil tirar esqueletos do armário, mas possuir o ouro que está na sombra torna-se aterrador. Precisamos integra-la a personalidade total para evoluirmos no processo de individuação.
Quando a sombra precisa se manifestar e nós a reprimimos, ela se mostra até às vezes através de doenças ou acidentes para nos alertar de perigos que não percebemos, por isso dizemos que a doença é também um caminho para a salvação, se a aceitarmos e cuidarmos, caso contrario nos levará a morte. Devemos buscar o equilíbrio biopsicossocial, pois ele nos manterá saudáveis principalmente na segunda metade da vida quando devemos nos voltar para o nosso interior. Buscar o Tao, o caminho do meio oriental.
Ouça seus chamamentos interiores, eles podem melhorar sua vida; mudança de profissão, relacionamentos, amizades, atitudes.
Muitas vezes não gostamos o que vemos nos outros, reflita e perceba se não esta projetando os seus defeitos e dificuldades não aceitas, por isso faça uma autocrítica construtiva, ninguém é perfeito, todos estamos buscando dentro da possibilidade de cada um, melhorar e evoluir.
Desde pequemos somos acostumados a lidar ou temer a sombra, nas canções de ninar do “bicho papão” da “cuca”, para ficarmos bonzinhos.
Na cultura religiosa temos os pecados que são as sombras para nos manter dominados e tementes a Deus.
Ao invés de rejeitar a sombra do outro ou a nossa devemos agir como o toureiro, que deixa o touro passar próximo sem atingi-lo e aos poucos domina-lo sem mata-lo.
Jung dizia que podemos ser gratos aos nossos inimigos, pois as trevas deles nos permitem fugir das nossas, ou como dizia Napoleão Bonaparte: Deus me livre dos inimigos, pois dos amigos cuido eu.
A forma que adoramos os heróis é sombra pura, pois projetamos e queremos nos identificar neles, mas nos anulamos, pois não somos eles.
Enfim busque o equilíbrio entre o interior e o exterior para ser mais evoluído e menos primitivo e mais homo sapiens, quem sabe um dia seremos civilizados e chegaremos próximo, integrando nossa sombra a consciência.
Feliz 2015, com saúde, sabedoria, força e beleza.
Boa viagem ao desconhecido.
Marco Antonio Garcia
Psicólogo
marco.garcia357@gmail.com
Artigos da coluna Psicologia no Jornal Semanário da Zona Norte desde 1999. Quadro na radio Studio 1 Web Radio, aos sábados das 10 as 12 horas. Estamos em constante processo de individuação ... Contato tel. 11 2950 4037
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
Angustia
Angustia é uma sensação psicológica causada por forte ansiedade, com dor emocional como uma pressão no meio do peito pedindo para ser arrancada e ou compreendida. Na Psicologia Analítica de Jung, a angústia é um alerta chamando a atenção da pessoa para um indesejável estado de coisas, e um meio de se evitar tornar consciente o sofrimento, mas precisamos enfrenta-lo para liberar essa energia represada, que causa a angustia.
Podemos nos sentir angustiados devido a um evento, um acontecimento que não tivemos êxito e controle, por uma forte lembrança de um passado próximo ou não e não conseguimos mudar. Sentimo-nos em perigo, sem saber o que fazer, alterando nosso cotidiano, causando somatizações como a respiração que fica curta irritabilidade, inquietação, tristeza entre outros sintomas.
Precisamos aceitar e enfrentar esse perigo, externalizando e diluindo , não adianta ficar remoendo , trazendo sentimentos de vingança ou ódio, isso só prejudicara a própria pessoa afetada.
Quando estamos angustiados provavelmente vivemos um conflito entre o que desejamos e não conseguimos ou perdemos e não aceitamos e no outro extremo tendo que aceitar e compreender o conflito trazendo para a consciência, para a realidade dos fatos, nos conscientizando de que não temos mais o que perdemos e não controlamos mais, como no caso do fim de um relacionamento e a não aceitação dessa perda e posse faz o individuo sofrer e se atormentar, por isso deve-se optar pela aceitação pelo amor e auto perdão sem culpas e castigos, elevando a auto estima tendo amor próprio, se amando em primeira estância, o outro não pode ser mais importante do que eu, gosto do outro e preciso dele para me relacionar melhor, pois somos seres sociais.
Posso ter posse e ciúme de objetos que me pertencem, mas não posso querer ser dono e ter controle sobre outro ser humano, isso é insegurança e medo da solidão, devo ser minha principal companhia.
A angustia é esse conflito entre o desejo e a não realização, trazendo sofrimento, para a realidade e só o tempo e a compreensão e a aceitação poderá minimizar esse sofrimento, e depende de cada um e do seu passado de estrutura da personalidade adquirida na convivência familiar nos primeiros anos de vida.
O autoconhecimento através do processo de individuação é o melhor caminho para o alivio da angustia.
Os medos, os sentimentos de rejeição e abandono com carências, causando um vazio sem fundo, precisam ser preenchidos pelo amor próprio.
Todos temos conflitos e problemas, mas não há problema sem solução, seja tolerante e persistente, pois tudo passa.
A verdade é justa e libertaria a mentira, nos engana e nos condena.
Encontre a paz interior com saúde, harmonia e felicidade.
Marco Antonio Garcia
Psicólogo
mag.sp@hotmail.com
Angustia é uma sensação psicológica causada por forte ansiedade, com dor emocional como uma pressão no meio do peito pedindo para ser arrancada e ou compreendida. Na Psicologia Analítica de Jung, a angústia é um alerta chamando a atenção da pessoa para um indesejável estado de coisas, e um meio de se evitar tornar consciente o sofrimento, mas precisamos enfrenta-lo para liberar essa energia represada, que causa a angustia.
Podemos nos sentir angustiados devido a um evento, um acontecimento que não tivemos êxito e controle, por uma forte lembrança de um passado próximo ou não e não conseguimos mudar. Sentimo-nos em perigo, sem saber o que fazer, alterando nosso cotidiano, causando somatizações como a respiração que fica curta irritabilidade, inquietação, tristeza entre outros sintomas.
Precisamos aceitar e enfrentar esse perigo, externalizando e diluindo , não adianta ficar remoendo , trazendo sentimentos de vingança ou ódio, isso só prejudicara a própria pessoa afetada.
Quando estamos angustiados provavelmente vivemos um conflito entre o que desejamos e não conseguimos ou perdemos e não aceitamos e no outro extremo tendo que aceitar e compreender o conflito trazendo para a consciência, para a realidade dos fatos, nos conscientizando de que não temos mais o que perdemos e não controlamos mais, como no caso do fim de um relacionamento e a não aceitação dessa perda e posse faz o individuo sofrer e se atormentar, por isso deve-se optar pela aceitação pelo amor e auto perdão sem culpas e castigos, elevando a auto estima tendo amor próprio, se amando em primeira estância, o outro não pode ser mais importante do que eu, gosto do outro e preciso dele para me relacionar melhor, pois somos seres sociais.
Posso ter posse e ciúme de objetos que me pertencem, mas não posso querer ser dono e ter controle sobre outro ser humano, isso é insegurança e medo da solidão, devo ser minha principal companhia.
A angustia é esse conflito entre o desejo e a não realização, trazendo sofrimento, para a realidade e só o tempo e a compreensão e a aceitação poderá minimizar esse sofrimento, e depende de cada um e do seu passado de estrutura da personalidade adquirida na convivência familiar nos primeiros anos de vida.
O autoconhecimento através do processo de individuação é o melhor caminho para o alivio da angustia.
Os medos, os sentimentos de rejeição e abandono com carências, causando um vazio sem fundo, precisam ser preenchidos pelo amor próprio.
Todos temos conflitos e problemas, mas não há problema sem solução, seja tolerante e persistente, pois tudo passa.
A verdade é justa e libertaria a mentira, nos engana e nos condena.
Encontre a paz interior com saúde, harmonia e felicidade.
Marco Antonio Garcia
Psicólogo
mag.sp@hotmail.com
terça-feira, 16 de setembro de 2014
Você está feliz
Buscamos a felicidade constantemente, e queremos que seja duradoura, mas os sentimentos bons ou não devem estar como numa gangorra em movimento harmônico e equilibrado, como disse Jung, a vida acontece num equilíbrio entre a alegria e a dor.
Como podemos estar felizes?
Tendo amizades sinceras.
Acreditar no presente e não sofrer e se deprimir pelo passado ou ansiar pelo futuro.
Acreditar no amor como sentimento nobre e não nas paixões ou ódios que são extremos.
Estar feliz é dar tempo ao tempo, que cicatriza as feridas psíquicas e físicas.
Estar feliz e agir com sabedoria, refletindo antes de falar, aprender ensinando.
Estar feliz é ter esperança e fé, acreditando em si mesmo, tendo amor próprio, amando o próximo como a si mesmo.
Estar feliz e fazer escolhas, tomar decisões e seguir em frente, sabendo das responsabilidades do livre arbítrio.
Estar feliz é ter o direito também de ficar triste aborrecido e irritado às vezes, somos humanos e insatisfeitos, não existe a felicidade plena.
Estar feliz é um estado de ser e não de ter, o dinheiro compra conforto e aumenta o estado de felicidade, mas não o cria.
Viver nos extremos não é bom, pois não há felicidade que dure muito nem infelicidade que não acabe.
A dor faz parte da existência e nos alerta dos problemas que devemos enfrentar, para superar os desafios.
A inveja negativa e destrutiva torna o ser infeliz, desejar o que é do outro te destrói, conquistar com bom gosto isso é possível e nos torna felizes.
Você não será feliz se sofrer por alguém estarr mais feliz que você, se aceite, busque você sua quota de felicidade.
A psicologia positiva valoriza as conquistas realizadas vendo o lado bom da vida buscando o bem estar, existe o sofrimento, mas até mesmo no sofrimento podemos tirar lições para superarmos momentos difíceis.
Se aceite como é para poder melhorar, seja leal e honesto consigo mesmo.
Busque o autoconhecimento, com as qualidades e dificuldades, a vida é uma estrada, saiba o que quer, mas não tenha a certeza de que vai encontrar, portanto agradeça pelo que tem por conquista própria, assim será mais feliz.
Marco Antonio Garcia
Psicólogo
Marco.garcia357@gmail.com
Buscamos a felicidade constantemente, e queremos que seja duradoura, mas os sentimentos bons ou não devem estar como numa gangorra em movimento harmônico e equilibrado, como disse Jung, a vida acontece num equilíbrio entre a alegria e a dor.
Como podemos estar felizes?
Tendo amizades sinceras.
Acreditar no presente e não sofrer e se deprimir pelo passado ou ansiar pelo futuro.
Acreditar no amor como sentimento nobre e não nas paixões ou ódios que são extremos.
Estar feliz é dar tempo ao tempo, que cicatriza as feridas psíquicas e físicas.
Estar feliz e agir com sabedoria, refletindo antes de falar, aprender ensinando.
Estar feliz é ter esperança e fé, acreditando em si mesmo, tendo amor próprio, amando o próximo como a si mesmo.
Estar feliz e fazer escolhas, tomar decisões e seguir em frente, sabendo das responsabilidades do livre arbítrio.
Estar feliz é ter o direito também de ficar triste aborrecido e irritado às vezes, somos humanos e insatisfeitos, não existe a felicidade plena.
Estar feliz é um estado de ser e não de ter, o dinheiro compra conforto e aumenta o estado de felicidade, mas não o cria.
Viver nos extremos não é bom, pois não há felicidade que dure muito nem infelicidade que não acabe.
A dor faz parte da existência e nos alerta dos problemas que devemos enfrentar, para superar os desafios.
A inveja negativa e destrutiva torna o ser infeliz, desejar o que é do outro te destrói, conquistar com bom gosto isso é possível e nos torna felizes.
Você não será feliz se sofrer por alguém estarr mais feliz que você, se aceite, busque você sua quota de felicidade.
A psicologia positiva valoriza as conquistas realizadas vendo o lado bom da vida buscando o bem estar, existe o sofrimento, mas até mesmo no sofrimento podemos tirar lições para superarmos momentos difíceis.
Se aceite como é para poder melhorar, seja leal e honesto consigo mesmo.
Busque o autoconhecimento, com as qualidades e dificuldades, a vida é uma estrada, saiba o que quer, mas não tenha a certeza de que vai encontrar, portanto agradeça pelo que tem por conquista própria, assim será mais feliz.
Marco Antonio Garcia
Psicólogo
Marco.garcia357@gmail.com
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
Ser Pai ...
Muito se fala sobre a maternidade, e pouco sobre a paternidade.
Com as mudanças sociais entre homens e mulheres, surgem cada vez mais o pai moderno, atual, presente e sensível, mas firme como educador pai que fica em casa enquanto a mulher trabalho fora, ajudando na educação dos filhos.
Será que os pais também podem cuidar tão bem dos filhos como as mães?
Como exercer uma paternidade moderna?
Muitos dizem que o pai também deve ficar “grávido” com a mulher, participando da gestação antes do nascimento da criança, indo ao médico, comprando o enxoval. Colaborando com a mãe, ser participativo, propiciar um ambiente de respeito e atitudes que valorizem a relação, sendo uma mãe de gravata. O homem pai atual e moderno mostra seus sentimentos, tristezas, alegrias e afetos, não tendo que ser apenas o provedor, a autoridade, o guerreiro ou caçador, que a educação matriarcal impõe ao homem desde pequeno, não podendo chorar, tendo que ser valente, macho, produtivo e herói, muitas vezes morto. Deve impor limites, disciplina e autoridade com amor e carinho e muito diálogo com os filhos. E se acontecer uma separação, o que fazer?
Devemos lembrar que na separação, é com a mulher a ex-esposa e não com os filhos, pois não existem ex-filhos. Assim o casal deve ter uma atitude civilizada perante a educação dos filhos, sem competições e disputas judiciais por pensões e guarda que prejudicam em muito o desenvolvimento da criança, eu convivo constantemente com esses casos em consultório, onde a criança não é o problema, mas está com problema devido à separação mal resolvida, o problema está muitas vezes nos pais, esses sim precisando de orientação. Às vezes da vontade de aplicar a sabedoria do Rei Salomão. Pai e mãe são para sempre, pois mingúem pediu para nascer, mesmo com o crescimento dos filhos o papel de pai é fundamental, evitando assim complexos psicológicos paternos que esbarram no desenvolvimento emocional e profissional dos filhos. A mulher atual ou ex pode e deve colaborar com esse novo pai, ajudando o orientando, com guarda compartilhada, a maior beneficiária será ela mesma, dividindo tarefas, dividindo responsabilidades, desde que o casal seja saudável emocionalmente, assim todos ganham. As mulheres mais modernas e equilibradas gostam desse tipo de homem que divide com elas a tarefa de educar os filhos.
Tudo o que escrevi seria muito bom se acontecesse, mas devido aos conservadorismos, tradicionalismos, ressentimentos, magoas, ódio e preconceitos, poucos homens conseguem exercer a paternidade moderna, muitas vezes até porque algumas mães por medo de perder o controle sobre os filhos, impedem uma participação do pai, ou usam a maternidade no caso de separação para punir o pai, sem perceber que quem mais perde são elas e os próprios filhos alem dos pais responsáveis que gostariam de participar do processo de desenvolvimento educacional de seus filhos. Não podemos generalizar, pois cada caso é um caso. Existem ótimos pais e mães assim como péssimos pais e mães muitas vezes irresponsáveis e egoístas, aproveitadores dos próprios filhos , achando que são suas propriedades .
O bom de tudo isso, é que a sociedade está evoluindo, mesmo que lentamente, mas de vagar se vai longe...
Pai equilibrado é importante para os filhos serem mais saudáveis.
Feliz dia dos pais, a família agradece.
Marco Antonio Garcia
Psicólogo
mag.sp@hotmail.com
Muito se fala sobre a maternidade, e pouco sobre a paternidade.
Com as mudanças sociais entre homens e mulheres, surgem cada vez mais o pai moderno, atual, presente e sensível, mas firme como educador pai que fica em casa enquanto a mulher trabalho fora, ajudando na educação dos filhos.
Será que os pais também podem cuidar tão bem dos filhos como as mães?
Como exercer uma paternidade moderna?
Muitos dizem que o pai também deve ficar “grávido” com a mulher, participando da gestação antes do nascimento da criança, indo ao médico, comprando o enxoval. Colaborando com a mãe, ser participativo, propiciar um ambiente de respeito e atitudes que valorizem a relação, sendo uma mãe de gravata. O homem pai atual e moderno mostra seus sentimentos, tristezas, alegrias e afetos, não tendo que ser apenas o provedor, a autoridade, o guerreiro ou caçador, que a educação matriarcal impõe ao homem desde pequeno, não podendo chorar, tendo que ser valente, macho, produtivo e herói, muitas vezes morto. Deve impor limites, disciplina e autoridade com amor e carinho e muito diálogo com os filhos. E se acontecer uma separação, o que fazer?
Devemos lembrar que na separação, é com a mulher a ex-esposa e não com os filhos, pois não existem ex-filhos. Assim o casal deve ter uma atitude civilizada perante a educação dos filhos, sem competições e disputas judiciais por pensões e guarda que prejudicam em muito o desenvolvimento da criança, eu convivo constantemente com esses casos em consultório, onde a criança não é o problema, mas está com problema devido à separação mal resolvida, o problema está muitas vezes nos pais, esses sim precisando de orientação. Às vezes da vontade de aplicar a sabedoria do Rei Salomão. Pai e mãe são para sempre, pois mingúem pediu para nascer, mesmo com o crescimento dos filhos o papel de pai é fundamental, evitando assim complexos psicológicos paternos que esbarram no desenvolvimento emocional e profissional dos filhos. A mulher atual ou ex pode e deve colaborar com esse novo pai, ajudando o orientando, com guarda compartilhada, a maior beneficiária será ela mesma, dividindo tarefas, dividindo responsabilidades, desde que o casal seja saudável emocionalmente, assim todos ganham. As mulheres mais modernas e equilibradas gostam desse tipo de homem que divide com elas a tarefa de educar os filhos.
Tudo o que escrevi seria muito bom se acontecesse, mas devido aos conservadorismos, tradicionalismos, ressentimentos, magoas, ódio e preconceitos, poucos homens conseguem exercer a paternidade moderna, muitas vezes até porque algumas mães por medo de perder o controle sobre os filhos, impedem uma participação do pai, ou usam a maternidade no caso de separação para punir o pai, sem perceber que quem mais perde são elas e os próprios filhos alem dos pais responsáveis que gostariam de participar do processo de desenvolvimento educacional de seus filhos. Não podemos generalizar, pois cada caso é um caso. Existem ótimos pais e mães assim como péssimos pais e mães muitas vezes irresponsáveis e egoístas, aproveitadores dos próprios filhos , achando que são suas propriedades .
O bom de tudo isso, é que a sociedade está evoluindo, mesmo que lentamente, mas de vagar se vai longe...
Pai equilibrado é importante para os filhos serem mais saudáveis.
Feliz dia dos pais, a família agradece.
Marco Antonio Garcia
Psicólogo
mag.sp@hotmail.com
sexta-feira, 18 de julho de 2014
Amor ou sofrimento
O ser humano convive com a insatisfação e em constante conflito entre o SER e o TER. Vivemos numa sociedade ocidental capitalista materialista que valoriza o ter, e por mais que tentemos buscar a felicidade que é efêmera, voltamos à insatisfação que gera sofrimento, angústia , porque nos apegamos , desejamos e necessitamos de coisas materiais de forma possessiva, obsessiva, compulsiva, e nos martirizamos com nossos pensamentos, sentimentos, intuições e percepções, numa realidade ora pessimista ora otimista. Queremos preencher um vazio interior com coisas exteriores e não adianta, o vazio é de carências, muitas vezes estão no passado e mal compreendidas e não se preenche com aquisições externas.
O imediatismo, a impaciência, a intolerância, a insegurança, a dependência, faz com que não estejamos satisfeitos com o que temos e somos, e cada vez mais cobrados por nós mesmos, pela família, e pela sociedade, não respeitamos nossas vontades e limites. Fazendo parte de um processo de desenvolvimento e transformações e mudanças interiores e exteriores.
A vida é como uma estrada que liga uma cidade a outra, e nós estamos nessa estrada que simboliza o presente, sabemos de onde viemos e aonde queremos chegar, no entanto nos preocupamos muito de onde viemos que é o passado bem como para onde vamos que é o futuro, e deixamos de nos preocupar com o presente, que é o que temos e somos por isso sofremos, e é difícil caminhar nessa estrada com muitos pedágios, perigos, retas longas, subidas e descidas, curvas fechadas às vezes escorregadias, às vezes com sol, às vezes com chuva, alguns trechos muito bonitos com natureza, todos esses percalços, já seriam suficientes para nos preocuparmos com a vida presente.
Segundo o Buda Sidarta, temos que viver da melhor forma o presente, sem se apegar ao passado ou ansiar o futuro, se vivermos bem o presente, no futuro independente de existir outra vida ou não, pelo menos vivemos intensamente o presente, mas de forma responsável e com mais momentos de felicidade, no caminho da individuação. Por isso temos o livre arbítrio e podemos escolher fazer as coisas por amor sem muito sofrimento ou pela dor, brigando e nos flagelando pelos desejos e sonhos materiais consumistas.
Quanto ao sofrimento, devemos aprender a lidar com ele, e extrair o que tem de bom, tirando lições e aspectos positivos mesmo nas piores situações, buscando as causas com calma e sabedoria, não tendo reações impulsivas, pensando para agir corretamente, pois cada um tem o problema e o sofrimento que precisa e todo problema tem solução. Devemos aprender com as situações para conhecê-las e se conhecer e aceitar-se para viver bem e melhor. Se você estiver bem consigo, estará bem com o universo.
Ansiamos para ter respostas sobre a vida e a morte, devemos dar um passo de cada vez e assim continuaremos a caminhada existencial. Devemos nos libertar da flecha do sofrimento e cuidar do ferimento e tirar lições e aprender sempre, somos eternos aprendizes e muitas vezes nos achamos mestres, mas o verdadeiro mestre é aquele que aprende enquanto ensina. O sofrimento pode ser físico, emocional, familiar, social ou espiritual, depende de mim como lidar com ele. Seja sábio e de tempo ao tempo.
Marco Antonio Garcia
Psicólogo Clinico.
mag.sp@hotmail.com
O ser humano convive com a insatisfação e em constante conflito entre o SER e o TER. Vivemos numa sociedade ocidental capitalista materialista que valoriza o ter, e por mais que tentemos buscar a felicidade que é efêmera, voltamos à insatisfação que gera sofrimento, angústia , porque nos apegamos , desejamos e necessitamos de coisas materiais de forma possessiva, obsessiva, compulsiva, e nos martirizamos com nossos pensamentos, sentimentos, intuições e percepções, numa realidade ora pessimista ora otimista. Queremos preencher um vazio interior com coisas exteriores e não adianta, o vazio é de carências, muitas vezes estão no passado e mal compreendidas e não se preenche com aquisições externas.
O imediatismo, a impaciência, a intolerância, a insegurança, a dependência, faz com que não estejamos satisfeitos com o que temos e somos, e cada vez mais cobrados por nós mesmos, pela família, e pela sociedade, não respeitamos nossas vontades e limites. Fazendo parte de um processo de desenvolvimento e transformações e mudanças interiores e exteriores.
A vida é como uma estrada que liga uma cidade a outra, e nós estamos nessa estrada que simboliza o presente, sabemos de onde viemos e aonde queremos chegar, no entanto nos preocupamos muito de onde viemos que é o passado bem como para onde vamos que é o futuro, e deixamos de nos preocupar com o presente, que é o que temos e somos por isso sofremos, e é difícil caminhar nessa estrada com muitos pedágios, perigos, retas longas, subidas e descidas, curvas fechadas às vezes escorregadias, às vezes com sol, às vezes com chuva, alguns trechos muito bonitos com natureza, todos esses percalços, já seriam suficientes para nos preocuparmos com a vida presente.
Segundo o Buda Sidarta, temos que viver da melhor forma o presente, sem se apegar ao passado ou ansiar o futuro, se vivermos bem o presente, no futuro independente de existir outra vida ou não, pelo menos vivemos intensamente o presente, mas de forma responsável e com mais momentos de felicidade, no caminho da individuação. Por isso temos o livre arbítrio e podemos escolher fazer as coisas por amor sem muito sofrimento ou pela dor, brigando e nos flagelando pelos desejos e sonhos materiais consumistas.
Quanto ao sofrimento, devemos aprender a lidar com ele, e extrair o que tem de bom, tirando lições e aspectos positivos mesmo nas piores situações, buscando as causas com calma e sabedoria, não tendo reações impulsivas, pensando para agir corretamente, pois cada um tem o problema e o sofrimento que precisa e todo problema tem solução. Devemos aprender com as situações para conhecê-las e se conhecer e aceitar-se para viver bem e melhor. Se você estiver bem consigo, estará bem com o universo.
Ansiamos para ter respostas sobre a vida e a morte, devemos dar um passo de cada vez e assim continuaremos a caminhada existencial. Devemos nos libertar da flecha do sofrimento e cuidar do ferimento e tirar lições e aprender sempre, somos eternos aprendizes e muitas vezes nos achamos mestres, mas o verdadeiro mestre é aquele que aprende enquanto ensina. O sofrimento pode ser físico, emocional, familiar, social ou espiritual, depende de mim como lidar com ele. Seja sábio e de tempo ao tempo.
Marco Antonio Garcia
Psicólogo Clinico.
mag.sp@hotmail.com
quinta-feira, 12 de junho de 2014
Metanoia
Já ouviram a frase: A vida começa aos quarenta anos.
Por volta dessa idade, passamos por transformações, ou reconstrução psicológica positiva para mudanças significativas e produtivas, segundo a psicologia analítica de Jung.
Na primeira parte da vida, voltada ao exterior nos preocupamos com a parte material, tentando conquistar um bom emprego, boa formação acadêmica, adquirir bens materiais, como carro, casa e constituir família. Na segunda metade da vida após consolidado esse processo, voltamos para nosso interior, buscando qualidade de vida, mais serenidade e equilíbrio psíquico. Claro que esse processo não acontece com todos na mesma idade, mas é o melhor processo compensatório para uma existência mais feliz e harmoniosa.
O amadurecimento psicológico do ser humano dar se a pelas suas experiências e capacitações ao longo da vida assumindo responsabilidades de forma menos egoístas, no processo de individuação que é se tornar o que se é por estar latente no nosso inconsciente.
Jung nos diz que: “Assim como o jovem neurótico teme a vida, o velho recua diante da morte… Por isso, a idade do paciente me parece um indicador (“ indicium”) extremamente importante”.
O mesmo acontece com os países, no caso do Brasil, ainda estamos na adolescência política. Vivemos uma era do medo, devido à violência e a impunidade das leis frágeis que protegem os meliantes, alegando problemas sociais e falta de oportunidades, políticos e autoridades que somente pensam no poder para se servirem, vivendo numa ilha da fantasia, fora da realidade, essas pessoas se sentem imortais, semideuses, e não percebem o processo de individuação pôr serem egoístas camuflados de altruístas.
A sociedade, que somos todos nós, precisa acordar para enfrentar essas situações de medo, antes que o ultimo saia e apague a luz, os que puderem pelo menos.
O ser humano tem dois lados: um maravilhoso, criador, inteligente, e outro, maldoso, violento, invejoso, depende de cada um alimentar o lado que lhe interessa.
Democracia não é liberdade de se fazer o quer, isto é anarquia, democracia é pleitear os direitos sem tirar o direito de ir e vir do outro que normalmente é a maioria.
Vivemos em crise, porque não amadurecemos, estamos em constante processo de adolescência psíquica, achando que podemos fazer o que queremos, de forma individualista e egoísta, isso não é metanoia e sim, desequilíbrio emocional e imaturidade psíquica.
Cada um por si ou pelo grupo familiar ou de amigos, tentando se proteger das mazelas políticas e corruptas. Esperemos que isso tenha um fim próximo positivo, com desenvolvimento mental e espiritual caso contrario iremos todos para o buraco, e será que caberemos todos.
Oremos cada um pelo que acredita, pois somos o que pensamos, e atraímos o que desejamos.
S.O.S.
Marco Antonio Garcia
Psicólogo
mag.sp@hotmail.com
Já ouviram a frase: A vida começa aos quarenta anos.
Por volta dessa idade, passamos por transformações, ou reconstrução psicológica positiva para mudanças significativas e produtivas, segundo a psicologia analítica de Jung.
Na primeira parte da vida, voltada ao exterior nos preocupamos com a parte material, tentando conquistar um bom emprego, boa formação acadêmica, adquirir bens materiais, como carro, casa e constituir família. Na segunda metade da vida após consolidado esse processo, voltamos para nosso interior, buscando qualidade de vida, mais serenidade e equilíbrio psíquico. Claro que esse processo não acontece com todos na mesma idade, mas é o melhor processo compensatório para uma existência mais feliz e harmoniosa.
O amadurecimento psicológico do ser humano dar se a pelas suas experiências e capacitações ao longo da vida assumindo responsabilidades de forma menos egoístas, no processo de individuação que é se tornar o que se é por estar latente no nosso inconsciente.
Jung nos diz que: “Assim como o jovem neurótico teme a vida, o velho recua diante da morte… Por isso, a idade do paciente me parece um indicador (“ indicium”) extremamente importante”.
O mesmo acontece com os países, no caso do Brasil, ainda estamos na adolescência política. Vivemos uma era do medo, devido à violência e a impunidade das leis frágeis que protegem os meliantes, alegando problemas sociais e falta de oportunidades, políticos e autoridades que somente pensam no poder para se servirem, vivendo numa ilha da fantasia, fora da realidade, essas pessoas se sentem imortais, semideuses, e não percebem o processo de individuação pôr serem egoístas camuflados de altruístas.
A sociedade, que somos todos nós, precisa acordar para enfrentar essas situações de medo, antes que o ultimo saia e apague a luz, os que puderem pelo menos.
O ser humano tem dois lados: um maravilhoso, criador, inteligente, e outro, maldoso, violento, invejoso, depende de cada um alimentar o lado que lhe interessa.
Democracia não é liberdade de se fazer o quer, isto é anarquia, democracia é pleitear os direitos sem tirar o direito de ir e vir do outro que normalmente é a maioria.
Vivemos em crise, porque não amadurecemos, estamos em constante processo de adolescência psíquica, achando que podemos fazer o que queremos, de forma individualista e egoísta, isso não é metanoia e sim, desequilíbrio emocional e imaturidade psíquica.
Cada um por si ou pelo grupo familiar ou de amigos, tentando se proteger das mazelas políticas e corruptas. Esperemos que isso tenha um fim próximo positivo, com desenvolvimento mental e espiritual caso contrario iremos todos para o buraco, e será que caberemos todos.
Oremos cada um pelo que acredita, pois somos o que pensamos, e atraímos o que desejamos.
S.O.S.
Marco Antonio Garcia
Psicólogo
mag.sp@hotmail.com
domingo, 6 de abril de 2014
Geração Canguru
Sair de casa após a maioridade, para conquistar a independência e.
liberdade é raro atualmente, pois tem acontecido o contrario nas ultimas décadas. Pesquisas indicam que 24% dos jovens entre 25 e 34 anos ainda estão sob o teto dos pais, antes tínhamos a síndrome do ninho vazio, agora é a do ninho cheio, ou geração canguru.
Há algumas décadas os filhos saiam de casa para buscar independência, liberdade e autonomia, atualmente, os filhos querem liberdade e autonomia, mas dentro da casa dos pais, se sentindo mais seguros e bem tratados, confortáveis, então para que sair de casa, para ter uma vida mais difícil, apenas pela troca da independência, não vale a pena.
Será que os pais estão mais protetores ou eles mais acomodados com as mordomias, como, casa, comida, roupa lavada e lazer, sem custo. A questão é que não se tornam adultos e sim jovens adultos ou até com comportamentos adolescentes, demorando mais para amadurecer emocionalmente, mesmo que estejam trabalhando ou estudando.
Essa tendência é mundial, chamada de geração canguru, pela resistência em sair da casa dos pais, sentindo-se protegidos na bolsa marsupial da mãe principalmente.
Alguns motivos são responsáveis pelo fenômeno, um deles é a concorrência profissional e exigências do mercado de trabalho, ou gastando seu dinheiro com lazeres e produtos modernos de informática, roupas de marcas, sobrando pouco para investir no futuro relacionamento. Tem aqueles que ajudam nas despesas da casa, contribuindo com os pais, mas mesmo assim, continuam sendo jovens adolescentes, não querendo arcar com as despesas de uma família, que são grandes, preferem ter o carro novo, roupas boas, boas diversões, namoros prolongados.
Existem situações piores onde esses filhos não se afirmam profissionalmente ou emocionalmente, sendo imaturos e inseguros, precisando de ajuda profissional para cortarem o cordão umbilical simbólico, muitas vezes tendo com responsáveis os próprios pais, ou a mãe superprotetora, que por medo de ficar sozinha na velhice, segura os filhos em casa.
O mais importante é o relacionamento familiar, se for bom e amistoso, é saudável. Os pais que passaram dificuldades nas gerações anteriores, não gostariam que seus filhos tivessem as mesmas dificuldades, e como venceram, trabalhando querem dar uma vida melhor para eles, mas isso tem que ter limites, pelo bem de todos. No entanto se decidirem ficar em casa por mais tempo, que sejam divididas as despesas e as responsabilidades, respeitando as regras e disciplinas da casa que é dos pais, cada um cuidando do que é seu, ajudando, dialogando. Alguns filhos voltam para casa após um divórcio, mas precisam saber que não podem alterar as regras já estabelecidas, querendo às vezes impor suas normas, criando conflitos.
Isso tudo pode ser saudável se tratado de forma democrática, consciente e conciliadora, pois o convício em família é positivo se harmonioso.
Marco Antonio Garcia
Psicólogo
mag.sp@hotmail.com
Sair de casa após a maioridade, para conquistar a independência e.
liberdade é raro atualmente, pois tem acontecido o contrario nas ultimas décadas. Pesquisas indicam que 24% dos jovens entre 25 e 34 anos ainda estão sob o teto dos pais, antes tínhamos a síndrome do ninho vazio, agora é a do ninho cheio, ou geração canguru.
Há algumas décadas os filhos saiam de casa para buscar independência, liberdade e autonomia, atualmente, os filhos querem liberdade e autonomia, mas dentro da casa dos pais, se sentindo mais seguros e bem tratados, confortáveis, então para que sair de casa, para ter uma vida mais difícil, apenas pela troca da independência, não vale a pena.
Será que os pais estão mais protetores ou eles mais acomodados com as mordomias, como, casa, comida, roupa lavada e lazer, sem custo. A questão é que não se tornam adultos e sim jovens adultos ou até com comportamentos adolescentes, demorando mais para amadurecer emocionalmente, mesmo que estejam trabalhando ou estudando.
Essa tendência é mundial, chamada de geração canguru, pela resistência em sair da casa dos pais, sentindo-se protegidos na bolsa marsupial da mãe principalmente.
Alguns motivos são responsáveis pelo fenômeno, um deles é a concorrência profissional e exigências do mercado de trabalho, ou gastando seu dinheiro com lazeres e produtos modernos de informática, roupas de marcas, sobrando pouco para investir no futuro relacionamento. Tem aqueles que ajudam nas despesas da casa, contribuindo com os pais, mas mesmo assim, continuam sendo jovens adolescentes, não querendo arcar com as despesas de uma família, que são grandes, preferem ter o carro novo, roupas boas, boas diversões, namoros prolongados.
Existem situações piores onde esses filhos não se afirmam profissionalmente ou emocionalmente, sendo imaturos e inseguros, precisando de ajuda profissional para cortarem o cordão umbilical simbólico, muitas vezes tendo com responsáveis os próprios pais, ou a mãe superprotetora, que por medo de ficar sozinha na velhice, segura os filhos em casa.
O mais importante é o relacionamento familiar, se for bom e amistoso, é saudável. Os pais que passaram dificuldades nas gerações anteriores, não gostariam que seus filhos tivessem as mesmas dificuldades, e como venceram, trabalhando querem dar uma vida melhor para eles, mas isso tem que ter limites, pelo bem de todos. No entanto se decidirem ficar em casa por mais tempo, que sejam divididas as despesas e as responsabilidades, respeitando as regras e disciplinas da casa que é dos pais, cada um cuidando do que é seu, ajudando, dialogando. Alguns filhos voltam para casa após um divórcio, mas precisam saber que não podem alterar as regras já estabelecidas, querendo às vezes impor suas normas, criando conflitos.
Isso tudo pode ser saudável se tratado de forma democrática, consciente e conciliadora, pois o convício em família é positivo se harmonioso.
Marco Antonio Garcia
Psicólogo
mag.sp@hotmail.com
domingo, 30 de março de 2014
Como ser um bom líder.
O verdadeiro líder é aquele que sabe servir.
Um bom líder deve ter habilidade de influenciar pessoas para trabalharem com vontade visando atingir os objetivos para o bem comum do grupo com comprometimento.
Pessoas agente lidera, coisas agente gerencia.
A necessidade de ter poder do ser humano é muito grande, mas há diferença entre poder e autoridade: no poder você coage o outro através da força ou medo para realizar a sua vontade mesmo que ele não concorde na autoridade você convence a pessoa a fazer com vontade e prazer às coisas através do seu carisma e respeito.
Segundo o autor do livro O monge e o executivo, devemos concretizar nossos objetivos através das tarefas e dos relacionamentos, aplicando a teoria na pratica.
Devemos ser flexíveis nos nossos objetivos, caso contrario não superaremos os obstáculos. Os obstáculos devem ser encarados como desafios e não barreiras. As mudanças e melhorias são constantes, muitas vezes os obstáculos são sugestões e respostas para nossas metas.
Precisamos saber destingir a diferença entre vontades e necessidades. Nem sempre o que queremos é o que precisamos.
Para liderar precisamos de um modelo como: Liderar com autoridade, a serviço do outro até com sacrifício, porem com amor e vontade.
Liderar é um ato de amor ágape, isto é, com caridade, compreensão e solidariedade.
No entanto para ser um verdadeiro líder com amor é preciso ter algumas características como:
Ter paciência com os liderados, tendo autocontrole perante as situações de adversidade.
Ter bondade, um bom líder dá atenção, valoriza elogia em publico e orienta em particular, age com sabedoria.
Ser humilde sendo autentico, dizendo a verdade sem arrogância ou sendo vaidoso e orgulhoso.
Tratar os outros com respeito, como gostaria de ser tratado.
O bom líder deve ser um abnegado, não sendo egoísta, tendo sim amor próprio, satisfazendo as necessidades dos liderados.
Saber perdoar, compreendendo tendo compaixão não guardando ressentimentos ou rancores, quando enganado, pois o perdão alivia mais a quem concede do que quem o recebe, mostrando grandeza de espírito.
Ser honesto, dizendo a verdade, sem enganar e sim ajudando no crescimento pessoal.
Ser cumpridor dos compromissos assumidos, isso é muito importante, pois gera confiança e estabilidade no grupo, sem ser controlador, delegando e supervisionando.
O líder que conseguir aplicar todas essas habilidades vai realizar as vontades e necessidades do grupo e fazendo que realizem suas tarefas com amor ágape, tornado a vida mais prazerosa e feliz. Erramos sim, mas devemos aprender com os erros, a vida é uma escola. Liderar democraticamente é muito difícil, é um exercício de tolerância constante, como um processo de lapidação de uma pedra bruta.
Lembrando que o grande segredo da vida é a Lei da Atração, pois somos o que pensamos e fazemos, por isso pense sempre positivamente.
Marco Antonio Garcia
Psicólogo e educador
mag.sp@hotmail.com
O verdadeiro líder é aquele que sabe servir.
Um bom líder deve ter habilidade de influenciar pessoas para trabalharem com vontade visando atingir os objetivos para o bem comum do grupo com comprometimento.
Pessoas agente lidera, coisas agente gerencia.
A necessidade de ter poder do ser humano é muito grande, mas há diferença entre poder e autoridade: no poder você coage o outro através da força ou medo para realizar a sua vontade mesmo que ele não concorde na autoridade você convence a pessoa a fazer com vontade e prazer às coisas através do seu carisma e respeito.
Segundo o autor do livro O monge e o executivo, devemos concretizar nossos objetivos através das tarefas e dos relacionamentos, aplicando a teoria na pratica.
Devemos ser flexíveis nos nossos objetivos, caso contrario não superaremos os obstáculos. Os obstáculos devem ser encarados como desafios e não barreiras. As mudanças e melhorias são constantes, muitas vezes os obstáculos são sugestões e respostas para nossas metas.
Precisamos saber destingir a diferença entre vontades e necessidades. Nem sempre o que queremos é o que precisamos.
Para liderar precisamos de um modelo como: Liderar com autoridade, a serviço do outro até com sacrifício, porem com amor e vontade.
Liderar é um ato de amor ágape, isto é, com caridade, compreensão e solidariedade.
No entanto para ser um verdadeiro líder com amor é preciso ter algumas características como:
Ter paciência com os liderados, tendo autocontrole perante as situações de adversidade.
Ter bondade, um bom líder dá atenção, valoriza elogia em publico e orienta em particular, age com sabedoria.
Ser humilde sendo autentico, dizendo a verdade sem arrogância ou sendo vaidoso e orgulhoso.
Tratar os outros com respeito, como gostaria de ser tratado.
O bom líder deve ser um abnegado, não sendo egoísta, tendo sim amor próprio, satisfazendo as necessidades dos liderados.
Saber perdoar, compreendendo tendo compaixão não guardando ressentimentos ou rancores, quando enganado, pois o perdão alivia mais a quem concede do que quem o recebe, mostrando grandeza de espírito.
Ser honesto, dizendo a verdade, sem enganar e sim ajudando no crescimento pessoal.
Ser cumpridor dos compromissos assumidos, isso é muito importante, pois gera confiança e estabilidade no grupo, sem ser controlador, delegando e supervisionando.
O líder que conseguir aplicar todas essas habilidades vai realizar as vontades e necessidades do grupo e fazendo que realizem suas tarefas com amor ágape, tornado a vida mais prazerosa e feliz. Erramos sim, mas devemos aprender com os erros, a vida é uma escola. Liderar democraticamente é muito difícil, é um exercício de tolerância constante, como um processo de lapidação de uma pedra bruta.
Lembrando que o grande segredo da vida é a Lei da Atração, pois somos o que pensamos e fazemos, por isso pense sempre positivamente.
Marco Antonio Garcia
Psicólogo e educador
mag.sp@hotmail.com
sábado, 8 de março de 2014
Manifestações
Vamos dar um rolezinho no Shopping, ou fazer uma manifestação na Paulista.
Que bom se fosse simples assim. Com relação aos rolezinhos, fazemos isso há muito tempo, nas praças das cidades do interior ou na capital já se fazia isso, são os passeios onde um pequeno grupo de jovens homens e mulheres, saia nos finais de semana para paquerar, fazer os bailinhos nas casas dos colegas, para se conhecerem, ainda hoje isso é normal e saudável, sair em pequenos grupos para passear e conhecer novas pessoas. Mas os rolezões acabam assustando, pois não são organizados, e com alguns infiltradores que querem provocar tumultos. Os jovens tem o direito de passear, curtir, se relacionar, mas sem baderna.
Com o surgimento das redes sociais, os jovens procuram amizades virtuais e possuem muitos seguidores, sedentos de se conhecerem, usarem roupas de marca, para valorizar a autoestima, mostrar que são o que usam, muitas vezes sem poder, querendo preencher um vazio sem fundo. Imitando grupos de outros países com preferências musicais e corporais.
Muitos pais, como não puderam ter e fazer o que queriam no passado permitem que os filhos os completem, mas sem dar a educação necessária, com disciplina e limites, é o que vemos atualmente com muitos adolescentes, nas ruas e nas escolas e também dentro de casa, se sentindo donos do mundo, isso é muito perigoso, pois a vida real e profissional não é assim, ela cobra competências, comprometimento, por isso temos muitas vagas de emprego para serem preenchidas, mas faltam profissionais com competência e experiência, que também somente serão adquiridas com a primeira oportunidade oferecida.
Poderiam se reunir em espaços próprios como parques e praças grandes, para esses movimentos em grande quantidade, com planejamento, segurança e organização.
Acredito ser saudável as manifestações ditas reivindicatórias, mas fazer manifestações por qualquer coisa em ruas e avenidas ou vias , interrompendo o transito, fazendo baderna é infringir a Constituição, impedindo o direito de ir e vir da maioria; de manifestações justas passaram a vandalismo e anarquia, sem controle e com aproveitadores e outros interesses.
Alguns revoltados que se escondem, se dizendo anarquistas, em busca de fama e dinheiro. Democracia não é isso, pois democracia pressupõe direitos e deveres da maioria e de ir e vir.
Como estamos em ano de eleições, os políticos pisam em ovos, para não perderem votos. Concordo que o nível de politicagem e corrupção em nosso pais esta cada vez maior, mas somente conseguiremos melhorar se formos mais politizadas e conscientizados dos direitos, sem baderna, se extrapolarmos os direitos perderemos a razão.
Vamos protestar e pleitear nossos direitos com manifestações conscientes, sem ser massa de manobra, mas em locais próprios como grandes parques que temos, com proteção policial e não provocações, a imprensa vai estar presente. Quando incendeiam ou depredam bens públicos ou privados, a conta volta para o povo, tenham certeza disso.
Precisamos investigar o que esta por detrás de todos esses movimentos políticos muitas vezes manipulados, em ano de Copa e de eleições, vamos ver em 2015 como estarão todos esses movimentos!
Marco Antonio Garcia
Psicólogo e educador
Vamos dar um rolezinho no Shopping, ou fazer uma manifestação na Paulista.
Que bom se fosse simples assim. Com relação aos rolezinhos, fazemos isso há muito tempo, nas praças das cidades do interior ou na capital já se fazia isso, são os passeios onde um pequeno grupo de jovens homens e mulheres, saia nos finais de semana para paquerar, fazer os bailinhos nas casas dos colegas, para se conhecerem, ainda hoje isso é normal e saudável, sair em pequenos grupos para passear e conhecer novas pessoas. Mas os rolezões acabam assustando, pois não são organizados, e com alguns infiltradores que querem provocar tumultos. Os jovens tem o direito de passear, curtir, se relacionar, mas sem baderna.
Com o surgimento das redes sociais, os jovens procuram amizades virtuais e possuem muitos seguidores, sedentos de se conhecerem, usarem roupas de marca, para valorizar a autoestima, mostrar que são o que usam, muitas vezes sem poder, querendo preencher um vazio sem fundo. Imitando grupos de outros países com preferências musicais e corporais.
Muitos pais, como não puderam ter e fazer o que queriam no passado permitem que os filhos os completem, mas sem dar a educação necessária, com disciplina e limites, é o que vemos atualmente com muitos adolescentes, nas ruas e nas escolas e também dentro de casa, se sentindo donos do mundo, isso é muito perigoso, pois a vida real e profissional não é assim, ela cobra competências, comprometimento, por isso temos muitas vagas de emprego para serem preenchidas, mas faltam profissionais com competência e experiência, que também somente serão adquiridas com a primeira oportunidade oferecida.
Poderiam se reunir em espaços próprios como parques e praças grandes, para esses movimentos em grande quantidade, com planejamento, segurança e organização.
Acredito ser saudável as manifestações ditas reivindicatórias, mas fazer manifestações por qualquer coisa em ruas e avenidas ou vias , interrompendo o transito, fazendo baderna é infringir a Constituição, impedindo o direito de ir e vir da maioria; de manifestações justas passaram a vandalismo e anarquia, sem controle e com aproveitadores e outros interesses.
Alguns revoltados que se escondem, se dizendo anarquistas, em busca de fama e dinheiro. Democracia não é isso, pois democracia pressupõe direitos e deveres da maioria e de ir e vir.
Como estamos em ano de eleições, os políticos pisam em ovos, para não perderem votos. Concordo que o nível de politicagem e corrupção em nosso pais esta cada vez maior, mas somente conseguiremos melhorar se formos mais politizadas e conscientizados dos direitos, sem baderna, se extrapolarmos os direitos perderemos a razão.
Vamos protestar e pleitear nossos direitos com manifestações conscientes, sem ser massa de manobra, mas em locais próprios como grandes parques que temos, com proteção policial e não provocações, a imprensa vai estar presente. Quando incendeiam ou depredam bens públicos ou privados, a conta volta para o povo, tenham certeza disso.
Precisamos investigar o que esta por detrás de todos esses movimentos políticos muitas vezes manipulados, em ano de Copa e de eleições, vamos ver em 2015 como estarão todos esses movimentos!
Marco Antonio Garcia
Psicólogo e educador
domingo, 19 de janeiro de 2014
Família e Escola.
“Eduquem as crianças, assim não será necessário castigar os homens” Aristóteles.
Essas palavras ditas por Aristóteles há mais de 2.300 anos continuam atuais.
A família ainda é a principal célula da sociedade.
Uma família equilibrada e unida é responsável pela estrutura e dinâmica da personalidade da criança até a adolescência, transmitindo aos filhos, segurança, independência, e autonomia, dialogo, atenção e carinho.
A principal função da família é transmitir a educação primária, junto com a escola, mas a família diz que a escola não educa como se deve e a escola diz que a família não educa tão bem quanto antes, não adianta jogarmos a responsabilidade de um para outro, ambos tem responsabilidades, e se cada um fizer a sua parte, todos ganham. Muitas crianças e adolescentes veem para a escola sem disciplina, limites e senso de autoridade, enfrentando colegas, professores, funcionários e direção, e com as leis frágeis e a impunidade eles se acham donos da escola, sem interesses em aprender, e alguns são violentos, praticam vandalismo, ameaçam e até usam drogas na escola, desmotivando os professores que ainda conseguem estarem em sala de aula, alguns professores faltantes e despreparados com métodos antiquados, também dificultam o bom andamento escolar, alem das dificuldades da gestão escolar. Isso tudo explica a baixa classificação do Brasil nos índices mundiais, sendo vergonhoso, tanto investimento para tão pouco. O Estado tenta buscar saídas, com professores mediadores, mas ainda são medidas insuficientes para aproximar família e escola.
Estamos vivenciando uma geração com transtorno de atenção, pois estão muito dispersos, avoados, a escola esta sem autoridade para enfrentar essas dificuldades, não sei o que será das próximas gerações se nada for feito.
Precisamos unir família e escola pelo bem dos filhos e estudantes tanto na escola publica quanto na particular, que possuem dificuldades sociais semelhantes. Motivar os interessados, e resgatar aqueles que veem para a escola por obrigação, que atualmente são a maioria, infelizmente. A escola e a família precisam ser mais disciplinadoras, pois os adolescentes pedem limites e confrontos de identidade na busca de modelos, e estão com mais modelos negativos do que positivos.
Educar é muito difícil, principalmente nos dias de hoje, com os estímulos que as crianças e os adolescentes recebem diariamente, os pais e a escola não conseguem acompanhar o desenvolvimento cientifico e das mídias, mas existem princípios básicos para uma boa educação geral, tanto na família quanto na escola, que são:
Autoridade, disciplina, limites, amor, carinho, atenção, respeito e dialogo. Dando tempo ao tempo com tolerância e não permissividade.
Liberdade com responsabilidade também é muito importante, pois os filhos não pediram para nascer, uma vez que foram colocados no mundo cabe aos pais lhes transmitir educação, cultura, religião, saúde, encaminhá-los para a vida profissional etc., de outro lado os filhos também precisam compreender que a vida está muito difícil, e devem colaborar com os pais e professores, pelo próprio bem de cada um.
Se você criança ou adolescente, por algum motivo não tiver o apoio dos pais, não tente fazer coisas para chamar a atenção, principalmente se forem coisas que vão prejudicar muito mais a você do que a eles. Pense em você, no seu futuro, nas suas possibilidades, tenha amor próprio, assim não faça nada achando que vai prejudicar outras pessoas, pois o maior prejudicado com certeza será você mesmo.
Os problemas não estão somente na criança ou no adolescente, o problema é familiar, escolar e governamental, não podemos ter educação de faz de conta, ou teorias que não se aplicam na pratica, os melhores educadores deveriam estar em salas de aula bem remunerados e não nos gabinetes. Unidos e bem orientados todos crescem e se desenvolvem; não adianta procurarmos “bodes expiatórios”, todos somos responsáveis, somente assim os problemas poderão ser resolvidos, compreendidos e aceitos.
. Vivemos numa sociedade impune e individualista, não adianta procurarmos culpados e sim responsáveis, caso contrario teremos uma sociedade cada vez mais violenta e sem limites, enfim estamos no mesmo barco.
Devemos educar e receber educação sempre. Como diz o ditado. Fora da educação séria, não há salvação.
Espero que 2014 seja melhor que 2013 e pior que 2015.
Boas festas...
Marco Antonio Garcia
Psicólogo Clinico e Educador
“Eduquem as crianças, assim não será necessário castigar os homens” Aristóteles.
Essas palavras ditas por Aristóteles há mais de 2.300 anos continuam atuais.
A família ainda é a principal célula da sociedade.
Uma família equilibrada e unida é responsável pela estrutura e dinâmica da personalidade da criança até a adolescência, transmitindo aos filhos, segurança, independência, e autonomia, dialogo, atenção e carinho.
A principal função da família é transmitir a educação primária, junto com a escola, mas a família diz que a escola não educa como se deve e a escola diz que a família não educa tão bem quanto antes, não adianta jogarmos a responsabilidade de um para outro, ambos tem responsabilidades, e se cada um fizer a sua parte, todos ganham. Muitas crianças e adolescentes veem para a escola sem disciplina, limites e senso de autoridade, enfrentando colegas, professores, funcionários e direção, e com as leis frágeis e a impunidade eles se acham donos da escola, sem interesses em aprender, e alguns são violentos, praticam vandalismo, ameaçam e até usam drogas na escola, desmotivando os professores que ainda conseguem estarem em sala de aula, alguns professores faltantes e despreparados com métodos antiquados, também dificultam o bom andamento escolar, alem das dificuldades da gestão escolar. Isso tudo explica a baixa classificação do Brasil nos índices mundiais, sendo vergonhoso, tanto investimento para tão pouco. O Estado tenta buscar saídas, com professores mediadores, mas ainda são medidas insuficientes para aproximar família e escola.
Estamos vivenciando uma geração com transtorno de atenção, pois estão muito dispersos, avoados, a escola esta sem autoridade para enfrentar essas dificuldades, não sei o que será das próximas gerações se nada for feito.
Precisamos unir família e escola pelo bem dos filhos e estudantes tanto na escola publica quanto na particular, que possuem dificuldades sociais semelhantes. Motivar os interessados, e resgatar aqueles que veem para a escola por obrigação, que atualmente são a maioria, infelizmente. A escola e a família precisam ser mais disciplinadoras, pois os adolescentes pedem limites e confrontos de identidade na busca de modelos, e estão com mais modelos negativos do que positivos.
Educar é muito difícil, principalmente nos dias de hoje, com os estímulos que as crianças e os adolescentes recebem diariamente, os pais e a escola não conseguem acompanhar o desenvolvimento cientifico e das mídias, mas existem princípios básicos para uma boa educação geral, tanto na família quanto na escola, que são:
Autoridade, disciplina, limites, amor, carinho, atenção, respeito e dialogo. Dando tempo ao tempo com tolerância e não permissividade.
Liberdade com responsabilidade também é muito importante, pois os filhos não pediram para nascer, uma vez que foram colocados no mundo cabe aos pais lhes transmitir educação, cultura, religião, saúde, encaminhá-los para a vida profissional etc., de outro lado os filhos também precisam compreender que a vida está muito difícil, e devem colaborar com os pais e professores, pelo próprio bem de cada um.
Se você criança ou adolescente, por algum motivo não tiver o apoio dos pais, não tente fazer coisas para chamar a atenção, principalmente se forem coisas que vão prejudicar muito mais a você do que a eles. Pense em você, no seu futuro, nas suas possibilidades, tenha amor próprio, assim não faça nada achando que vai prejudicar outras pessoas, pois o maior prejudicado com certeza será você mesmo.
Os problemas não estão somente na criança ou no adolescente, o problema é familiar, escolar e governamental, não podemos ter educação de faz de conta, ou teorias que não se aplicam na pratica, os melhores educadores deveriam estar em salas de aula bem remunerados e não nos gabinetes. Unidos e bem orientados todos crescem e se desenvolvem; não adianta procurarmos “bodes expiatórios”, todos somos responsáveis, somente assim os problemas poderão ser resolvidos, compreendidos e aceitos.
. Vivemos numa sociedade impune e individualista, não adianta procurarmos culpados e sim responsáveis, caso contrario teremos uma sociedade cada vez mais violenta e sem limites, enfim estamos no mesmo barco.
Devemos educar e receber educação sempre. Como diz o ditado. Fora da educação séria, não há salvação.
Espero que 2014 seja melhor que 2013 e pior que 2015.
Boas festas...
Marco Antonio Garcia
Psicólogo Clinico e Educador
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