quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

 

Dependência emocional feminina

 

                          Amar é muito bom, mas amar demais e a pessoa errada com muitas incompatibilidades pode ser uma doença, uma paixão destrutiva.

                         A dependência emocional acontece com mulheres inseguras, dependentes, controladoras, autoritárias, manipuladoras, possessivas, maternais e vivem uma relação de co-dependência, por medo de ficarem sós, se sentirem abandonadas, rejeitadas e submissas, com complexos surgidos geralmente na infância, parece paradoxal.

                      Pode atingir homens, mas é mais comum em mulheres. É possível reverter esse quadro de submissão, dependência, agressão, sofrimento, possessão, para um quadro de independência, sucesso e felicidade, varias mulheres e homens conseguiram, é preciso se conhecer melhor e se aceitar para poder mudar e se transformar.

                    A mudança é uma porta que se abre pelo lado de dentro apenas.

                    Se você se identificar com essas características citadas, cuide-se. Muitas vezes, amigos e até a psicoterapia, orientam sobre a relação, mas elas não enxergam e não conseguem de desvencilhar, achando que vão mudar o homem para que seja do jeito que elas gostariam, mas enganam-se, esses homens não mudam.

                   `E uma paixão sem controle, se relacionando com pessoas problemáticas, narcisistas, individualistas, podendo ser viciadas, violentas e emocionalmente instáveis, causando a dependência emocional.

                  Apresentam dificuldades em se relacionar com pessoas mais equilibradas, preferem discutir por qualquer motivo, ficando irritada, mal humorada e estressada, querendo sempre ter razão, que também afetam o emocional.

                 Se sente mãe ou pai do parceiro/a, querendo proteger cuidar, até sufocando o outro.

                  Quando sozinha fica deprimida, insiste manter o relacionamento mesmo estando ruim e toxico, com constantes discussões.

                 É perfeccionista, exigente e muito ansiosa, com auto estima baixa, com necessidade de chamar atenção, pode ter traumas na infância, com ciúme excessivo, pode ter sofrido abusos sexuais, medo de abandono e rejeição, necessita de proteção, e idolatra o outro, se pune e se culpa achando que não merece ser feliz.

                    Seja a sua prioridade, você é a pessoa mais importante, tenha amor próprio, se ame primeiro para depois amar o próximo, pode ser o parceiro e ate os filhos, ou outras pessoas.

               Ninguém pode ter a posse do outro.

                 Muitas vezes os filmes e as novelas imitam a realidade, exagerando ou não, tudo é possível com o ser humano.

              O Ideal é que busquemos o caminho do meio como diz o Taoísmo, evitando estar nos extremos entre a paixão e o ódio, sempre buscando o amor que é o equilíbrio dinâmico e constante da vida.

               Saiba que você é a pessoa mais importante. não de forma egocêntrica, mas tendo amor próprio, goste de você, se ame assim os outros também te respeitarão e te completarão, não devemos viver em função do outro, o outro pode ser importante, mas é o outro, pois o amor liberta.

                   Ame a vida e a si mesma.

                  A vida é uma roseira com flores, perfume, mas também tem espinhos ou como a rapadura, é doce, mas não é mole. 

 

 

 

Marco Antonio Garcia

Psicólogo e psicoterapeuta

 

 

Finitude

 

 

          Tudo tem começo, meio e fim, será?

          Nascemos, vivemos e morremos...

          Finitude define o tempo existencial das pessoas e coisas da natureza, que tem um fim na existência, mas não na essência.

          O fim pode ser hoje, amanha ou nunca, uma vez que o universo com seus mais de 13 bilhões de anos ainda está em expansão, com mais de um trilhão de galáxias.

          Então o que somos no planeta terra!

          Por isso o ontem já passou e o amanhã não chegou e o tempo que temos é agora.

          Falando de nós quase humanos, se soubermos do nosso fim como reagiríamos, será que nos acomodaríamos ou tentaríamos aproveitar o máximo de vida que nos resta.

           Finitude pode ser uma resposta emocional diante uma situação de perda.

          Por mais natural, maior e única certeza que temos desde que nascemos que é a morte finita ou não, existem as crenças religiosas e filosofias de vida de cada um.

          O que podemos fazer para não sofrer muito perante a finitude.

          Valorizar mais a vida

          Fazer melhores escolhas

          Mudar na existência melhorando sempre

          Elaborar melhor os lutos e perdas

          Realizar mais os objetivos planejados

          Aproveitar melhor o tempo social

          Viver com mais prazer se alimentado bem, se exercitando , cuidando da sua saúde física, mental e espiritual, trabalhando no que gosta gostando do que faz ter lazer e hobbies, assim talvez possamos ter mais momentos de felicidade, cada um do seu modo, buscando a paz interior, uma vez que a exterior está cada vez mais difícil.

          A diferença entre o medo e a esperança é que o medo é uma expectativa de que algo de ruim possa acontecer, enquanto que na esperança a expectativa é de que algo bom possa acontecer, prefiro ter esperança, apesar do medo ser real.

          O mais importante não é viver muito e sim viver bem...

          A vida é um eterno recomeço.

          Pra vida toda valer a pena viver..., livro da Ana Claudia Q. Arantes.

Finitude

Que a cada dia eu tenha um objetivo e um motivo para lutar

Que eu agradeça sempre antes de deitar

Que a tristeza e as desilusões não me faça perder a ternura

Que eu entenda que nem tudo o que quero é viável

Que não se vive sem uma pitada de dor

Que a finitude seja por mim respeitada

Que algumas saudades não significam nada

Que passo rapidamente de decapitador e decapitado

Que quanto mais ofereço mais sou recompensado

Que sou humano, mas nem sempre sou errado.

Por Moacir Luís Araldi

 

Marco Antonio Garcia

Psicólogo e psicoterapeuta Junguiano

 

  Dependência emocional feminina                             Amar é muito bom, mas amar demais e a pessoa errada com muitas incompatibil...