Ser servil é uma virtude, o que é diferente de ser subserviente; quem serve ao outro estando bem consigo mesmo, é independente equilibrado emocionalmente, sabendo dizer “NÃO ” na hora certa; colaborando e ajudando os outros a superarem suas dificuldades.
Nos extremos temos os que gostam de ser mandados e humilhados e no outro extremo temos os que gostam de mandar e humilhar.
Quem se aceita como é desde que equilibrado, não precisa ser autoritário, pois é o verdadeiro líder,e é respeitado pelos comandados, pois sabe fazer e delegar e estar a disposição para ajudar quando necessário e na situação adequada .
A pessoa que só quer agradar o outro, com dificuldades de dizer NÃO, dando mais do que pode e se prejudicando às vezes, não respeitando sua própria vontade de ação e pensamento, vive em conflito e subserviência ao outro; talvez carente de atenção por fragilidade emocional e educacional desde a infância, precisando de aprovação e reconhecimento constante, isso não é ser servil e sim capacho dos outros devido a sua escravidão interior.
Assim como aqueles que exigem obediência, controle excessivo a suas vontades e idéias, são infelizes e às vezes doentes querendo que os outros façam aquilo que eles não conseguem.
Devemos respeitar a individualidade de cada um no caminho da individuação que é estar feliz e fazendo o outro feliz.
Voar juntos, mas com liberdade individual.
O equilíbrio é ser servil sabendo dizer NÃO quando preciso, ouvindo sua voz interior , obedecendo suas vontades se ajudando e ajudando o outro. Ser voluntário naquilo que sabe e gosta, pois o poder de escolha é nosso.
Somos obrigados a votar nas eleições, mas o direito de escolha é nosso e esse ninguém tira, pois não somos marionetes nem devemos ser persuadidos, sugestionados ou enganados, chega!!!.
A vontade de servir vem da nossa escolha, da livre consciência .
Que o poder seja para servir e não se servir dele, basta!!!
Marco Antonio Garcia
Psicoterapeuta Junguiano
Nenhum comentário:
Postar um comentário