ARTIGO PARA O JORNAL “O SEMANÁRIO DA ZONA NORTE”
Será que mudamos ao longo da nossa existência?
Resposta simples de ser dar , pois pode ser sim , não ou depende.
Em muitos aspectos mudamos devido ao processo de desenvolvimento físico, mental e hormonal. Em outros apenas nos transformamos no que realmente somos, mas ocultamos de nós mesmo no outro lado da nossa personalidade, na sombra (arquétipo).
Muitas pessoas acreditam que se conhecem ou conhecem os outros, mas se surpreendem quando a vida, que é uma caixinha de surpresas, vira de cabeça para baixo, devido às atitudes de pessoas que consideravam amigos e os colocam em situações difíceis. São os lobos em pele de cordeiro.
Realmente é nesses momentos que devemos despertar a força interior e competências para superar os obstáculos e dar a volta por cima. A mudança é uma porta que se abre pelo lado de dentro apenas, e nada acontece por acaso e cada caso é um caso.
Como dizia Napoleão Bonaparte, é melhor ter um inimigo declarado e sincero do que um falso amigo oculto, ou Deus que me livre dos inimigos, pois dos amigos cuido pessoalmente.
Por isso seja um “São Tome”, confie desconfiando, sem paranóia é claro.
As mudanças ocorrem entre a razão e a emoção do ser humamo. Algumas pessoas tomam atitudes certas ou não, dependendo das necessidades e interesses e de forma egoísta e egocêntrica.
Correr riscos faz parte da vida dos grandes empreendedores, ocorrendo mudanças que podem até beneficiar e nos tirar do comodismo em que estamos, é como colocar um tubarão faminto num aquário com peixes pequenos...
Enfim todos nós mudamos constantemente, em vários aspectos, alguns são visíveis apesar de genéticos, outros são imprevisíveis e circunstanciais, por interesses menores, outros mudam pensando no coletivo, esses não são como os ratos que abandonam o navio quando este ameaça a naufragar, ao contrario dos comandantes que levam seu navio até um porto seguro para reparos, ou afundam com ele.
O importante é que toda mudança ou crise gera desenvolvimento.
Mudamos quando precisamos, mas que seja para melhor, sem ingratidão, permitindo a conscientização do que somos ou achamos que somos, às vezes essa mudança dá certo, noutras quebramos a cara e teremos que recomeçar, com força e coragem para isso.
Mude para melhor com responsabilidade respeitando o momento e a situação e não desista jamais, pois um dia tudo isso vai passar.
Marco Antonio Garcia
Psicoterapeuta
Artigos da coluna Psicologia no Jornal Semanário da Zona Norte desde 1999. Quadro na radio Studio 1 Web Radio, aos sábados das 10 as 12 horas. Estamos em constante processo de individuação ... Contato tel. 11 2950 4037
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
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